Amarrações de amor

Amarrações de amor

No influente grimório Demonology (1597) do Rei James I, de Inglaterra (1566 –1625), dá-se nota de como os trabalhos de magia negra «podem fazer homens ou mulheres amarem-se ou odiarem-se um ao outro, o que é bem possível ao Diabo, pois ele é um espírito subtil, que sabe bem como persuadir  afecto, corrompendo-o» Afirma assim o notório grimório Demonology do Rei James I , que mil e umas são as formas, os ardis, as tentações, as artimanhas e os severos castigos da alma que o demónio tem, que conhece e que manipula, para lidar com tais demandas amorosas. E por isso, as amarrações do amor que são feitas conforme estes ancestrais saberes, são sempre poderosas, e reconhecidamente infalíveis.

Jacques Collin de Plancy ( 1793 – 1881) célebre ocultista e demonologista Francês, autor do influente «Dictionnaire Infernal», um tratado de demonologia publicado em 1818, faz nota sobre um bruxo que existiu em França de nome Michel de Sahourspe. O bruxo Michel de Sahourspe foi um famoso feiticeiro da Saxónia, a quem o Diabo visitou pessoalmente, havendo-se o bruxo ajoelhado aos seus pés e lhe prestado vassalagem da forma ímpia como os bruxos o fazem. O bruxo Michel celebrava fortissimas amarrações de amor. Amarração tão poderosas, que na época foram inumeras as mulheres que inesperadamente acabaram por se entregar a homens que procuraram ao bruxo, assim como uma imensos foram os homens que de um momento para o outro começaram inesperadamente a entregar-se amorosamente a mulheres que encomendavam as amarrações do bruxo Michel. A onda de inexplicáveis eventos amorosos causados pelas amarrações do bruxo, percorreu toda a região de Dresden a Lipsia, na Alemanha.

Nos seus textos, o notório demonologista Plancy menciona também a bruxa Marie de la Ralde. Marie de la Ralde era uma linda bruxa, cuja a beleza captava os olhos de qualquer um. Mas param alem disso, era uma notória bruxa. Já aos dezoito anos era famosa nas artes da bruxaria, e gozava de grande reputação nos círculos do oculto. Diz-se que começou a praticar as artes da bruxaria aos dez anos, quando a sua mãe a levou a um Sabbat celebrado perto de uma grande árvore, e o Diabo lhe apareceu. Nessa noite, o demónio nunca lhe falou, mas olhou-a prestando-lhe muita atenção, e parece ter-se agradado com a criança. A bruxa afirmava que sempre lhe agradaram os Sabbat satânicos, pois eram festivos como casamentos. Num desses Sabbat, quando a bruxa tinha dezasseis anos, o demónio falou-lhe e disse-lhe que o fogo eterno do inferno não era real, mas antes estava na cabeça de cada pessoa. Livrassem-se dessa ideia, e livravam-se do inferno. E assim, diz-se que o Diabo dessa forma deu a uma criança a chave para sair do inferno.

Nicolas Remy( 1530 – 1612), foi um notório demonologista Francês que presenciou pessoalmente vários casos verídicos de bruxas, bruxaria e trabalhos de magia negra.  Com as conclusões que retirou das suas experiências e observações, Nicolas Remy escreveu a influente obra «Demonolatreiae», publicado em 1595. No seu «Demonolatreiae», o demonologista Remy menciona uma famosa bruxa conhecida por bruxa Lasnier, e que viveu no século XVI em Nancy, Franca. Foi conhecido o caso de como a bruxa, por volta dos anos de 1590, lançou uma forte amarração ao filho do Governador de Nacy. A amarração foi requerida por uma jovem desprezada pelo filho do governador, que havendo tomado liberdades com ela, depois a rejeitou por já estar prometido em casamento a outra mulher. A bruxa Lasnier lançou-lhe uma forte maldição, colocando um pequeno pão em cima de uma mesa. O pão tinha a forma e o tamanho de uma hóstia de igreja, e a bruxa verteu-lhe para cima tres gotas do seu próprio sangue de bruxa, depois apontando-lhe a sua vara de bruxa como quem apontava uma sentença a um condenado, e entoando um encantamento de magia negra. Seguidamente, partiu o pão em pedaços, e deu-os de comer a uma cabra preta enquanto recitava outros encantamentos satânicos. Assim foi feito, e algum tempo depois o jovem caiu na rua com imensa violência, como se alguém invisível lhe tivesse feito uma rasteira. Foi carregado para o palácio cheio de dores no estômago, e desde esse dia que nunca mais teve sossego nem alívio. Foi então que lhe veio um ardente desejo pela jovem que antes tinha desprezado, e a mandou chamar. A partir do momento em que a recebeu e acolheu nos braços, imediatamente os seus tormentos e padecimentos desapareceram, tão rapidamente e misteriosamente quanto tinham aparecido. Dias depois o jovem vomitou um pequeno pedaço de pão com gotas de sangue, e os seus males esfumaram-se para sempre. A amarração da bruxa estava consumada, e o filho do Governador entregou-se á jovem que mandou amarrar.

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