Amarrações de são Cipriano

Amarrações de são Cipriano

O manuscrito de Abra-Melin, O livro da Magia Sagrada de Abra-Melin, o Mago , entregue por Abraão a seu filho Lamech, foi copiado e traduzido do hebraico pelo alquimista, mago e demonologista hebreu Abraão, também chamado «o Judeu» por volta dos anos 13621460. A obra na sua tradução francesa, acabou arquivada na Biblioteca do Arsenal, em Paris.  A obra foi escrita como se o autor Abraão tivesse aprendido os segredos da magia de Abra-Melin no Egipto, e daí em diante os tivesse usado para influenciar o curso da história da Europa no início do século XV. A obra contém diversas fórmulas e procedimentos litúrgicos para a invocação de espíritos e demónios, com as mais diversas finalidades. MacGregor Mathers ( 1854 -1918), foi um ocultista britânico que publicou o texto de Abra-Melin em 1898, e desde então tem havido diversas reimpressões. Neste famoso grimório, é mencionado o demónio Magot, que em 1618 foi responsável pelo celebre caso de possessão demoníaca de uma nobre senhora da aristocracia Francesa. A possessão demoníaca ocorreu por consequência de um bruxedo que foi dirigido a essa senhora da alta-nobreza, e os seus efeitos foram testemunhados por padres na capela de Notre-Dame de Guerison, motivo pelo qual o caso acabou registado e historicamente documentado nas cronicas eclesiásticas. Este demónio pode possuir uma mulher com ardentes desejos lascivos, levando-a a entregar-se a quem uma bruxaria determinar que ela se entregue. Foi por isso um demónio que certas bruxas da Idade média invocavam sempre com grande sucesso em casos de amarrações de amor, pois a pessoa infestada por um bruxedo feito com recurso a este espírito, acabava sempre por ir entregar-se arrebatadamente apaixonada, ardente de desejos, e sem ver mais ninguém á frente senão quem a tivesse mandado amarrar.

Nicolas Remy( 1530 – 1612), foi um demonologista Francês que presenciou pessoalmente vários casos verídicos de bruxas, bruxaria e trabalhos de magia negra.  Com as conclusões que retirou das suas experiências e observações, Nicolas Remy escreveu a obra «Demonolatreiae», publicado em 1595.

No seu grimório, Remy constatou como «os demónios se insinuam na mente dos homens».

Já sábios autores da Antiguidade tinham também observado que os demónios tem a capacidade de influenciar o pensamento e até os afectos do homem, como o famoso filosofo Grego Aristóteles ( 384 – 322 .a.C), na sua obra De sensibus er iis quae sensu.

Há muito que por isso, que se sabia que os espíritos demoníacos podiam influenciar os pensamentos e até os afectos das pessoas. Disso também deu testemunho o célebre filosofo Jâmblico ( 245 – 325 d.C), em nome de quem foram nomeados os demónios Olímpicos. O célebre filosofo Romano Jâmblico estudou ciências ocultas com os Caldeus, e foi discípulo de Porfírio, o Fenício ( 233 – 304) que também estudou os grandes mistérios ocultos da magia Fenícia. Foram estes os grandes povos e mestres que s. Cipriano, o bruxo, (f.258 d.C), conheceu na sua juventude, e com quem iniciou os seus estudos ocultos. O poeta Romano nascido em Espanha, Prudentius ( 348 – 410 d.C), menciona o bruxo Cipriano, assim como relata os seus poderosos trabalhos de magia negra, e deixa notas sobre como tais bruxedos eram feitos em cemitério, junto de túmulos, a fim de realizar fortes invocações de espíritos de defuntos e demónios. Nos seus textos, o poeta fala abertamente das poderosas amarrações do bruxo Cipriano, e dos meios usados para «aumentar a paixão de uma esposa, e fazê-la violar a lei do casamento». O próprio bruxo Cipriano escreveu pela sua própria mão uma confissão na qual conta como quando em criança, havia sido devoto do Deus Pagão Apolo, e foi apresentado aos mistérios de Mitras. No Monte Olimpo, Cipriano viu hordas de demónios e exércitos de Deuses Pagãos. Depois, viajou pelo Egipto e Babilónia, onde foi instruído na magia dos Caldeus e Fenícios, que abria portas á invocação de Deuses e Deusas Pagãos, assim como poderosos demónios. E foi com a invocação desses demónios, que o bruxo Cipriano celebrou as mais lendárias amarrações.

Por volta dos anos de 1651, havia em Yorkshire um bruxo chamado o bruxo de Nesfield. Ninguém lhe conhecia o nome, e o bruxo atendia a sua clientela na localidade de Nesfield, situada entre Ilkley e a Abadia de Bolton. O bruxo tinha aparecido ali um dia, e instalou-se perto da casa de um homem de nome Lancelot Milner, que acabou por deixar notas escritas da sua existência. Vinham homens e mulheres procurar aos préstimos ocultos do bruxo, especialmente em casos de amor. E os casos amorosos eram sempre resolvidos com grande sucesso pelo bruxo, que nunca respondia ás pessoas oralmente, mas sempre escrevendo as suas respostas e orientações com um giz branco numa folha de ardósia preta trazida da Escócia, de uma pedreira onde o Diabo se lhe manifestou, e o encantou com os ensinamentos da magia negra, assim levando-o a celebrar pacto com Satanás. Daí em diante o bruxo foi instruído nos grandes mistérios da magia negra, especialmente através de um antigo papiro onde se encontravam escritos de s. Cipriano, o bruxo.

Há muito que por isso, as bruxas da Idade Media consultando aos saberes de s. Cipriano, o bruxo, sabiam que os espíritos demoníacos podiam influenciar os pensamentos e até os afectos das pessoas, e era usando dessa influência que elas celebravam os mais fortes trabalhos de magia negra para fins amorosos, ou as amarrações de amor.  E quando se tratavam de amarrações de são Cipriano, eram imbatíveis. A pessoa amarrada acabava sempre arrebatamente apaixonada e irresistivelmente enamorada por quem a tivesse mandado embruxar.

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