Amarrações de são Cipriano

Amarrações de são Cipriano

No célebre grimório «compendium maleficarum» , ou o «Compêndio das Bruxas» de 1608, do notório padre Italiano Francesco-Maria Guazo (n. 1570), dá-se nota de que o Diabo ás vezes realiza milagres semelhantes aos de Deus, para lhe imitar o poder. E um desses milagres, é o do amor. E quando se tratam dos milagres do amor, ninguém era maior conhecedor dos seus mistérios alcançados através da magia negra, senão  s. Cipriano, o bruxo (f. 258 d.C), que fez pacto com o Diabo, e que por isso recebeu grandes conhecimentos ocultos do demónio.

Muitas bruxas e bruxos praticaram as suas artes de bruxaria e magia negra sob o manto de um santo. No século XVIII, exemplo disso foi a célebre bruxa Virginie, que o fez na catedral de são Caprisius ( 303. D.C), em França. Nessa catedral, por volta dos anos de 1792, a jovem bruxa Virginie e um padre idoso que tinha em casa um altar dedicado ao Diabo, ali celebravam ritos de magia negra. Nesses ritos, o padre profanava a hóstia servindo-a não numa salva de prata, mas sim no ventre desnudado da bruxa que se deitava no altar. Assim se cometia um ímpio sacrilégio que era uma heresia de grande agrado a Satanás, e á qual os demónios ocorriam quando invocados. Algumas dessas missas negras eram celebradas conforme ensinamentos de s. Cipriano, o bruxo (f. 258 d.C). Desse modo, os trabalhos de magia negra ali celebrados tinham efeitos espantosos.

Tais missas negras celebradas conforme os saberes de são Cipriano, foram celebradas na Inglaterra, e tornaram-se famosas. Muitas delas, destinavam-se a fazer amarrações de são Cipriano. O notório padre e ocultista Montagne Summers (1880- 1948), faz nota nos seus escritos de como no século XII, havia padres que eram bruxos, e que corrompiam o seu sacramento sacerdotal ao celebrar missas negras em altares de igrejas. Tal heresia era degustada pelo Diabo como um cálice de deleite no qual o demónio se regozijava, e por isso as bruxarias ali celebradas tinham efeitos imparáveis. Tais padres colocavam figuras de cera no altar, ás quais abençoavam com os nomes das vitimas da magia negra, e depois lançavam-lhes encantamentos. Em 1286, um padre apóstata que havia feito pacto com o Diabo tal como s. Cipriano o tinha feito, tornando-se assim um padre satânico conforme alguns afirmam que s. Cipriano também foi, e celebrava missas negras na abadia de Rievaulx  nas quais lançava fortes bruxedos de amarração de são Cipriano, que causaram memoráveis efeitos em muitas pessoas contaminadas pela magia negra. Nas suas liturgias satânicas, padre fazia-se sempre acompanhar de um velho manuscrito de s. Cipriano, o bruxo, do qual retirava encantamentos que usava nos seus heréticos ritos de magia negra. De tal forma eram poderosos os ensinamentos de Cipriano, o bruxo, que mulheres começaram a entregar-se arrebatadas por ardentes paixões, e homens perderam o juízo com irresistíveis ímpetos amorosos, indo sempre a pessoa amarrada entregar-se enamoradamente a quem a tinha mandado amarrar. Os eventos reais chegaram ao conhecimento do bispo de York, e acabaram assim registados para a história.

Durante o reinado do Rei Luís XIV em Franca (1638 – 1715), havia um famoso abade, o abade Deshayes, que cobrava elevadas quantias pelas suas missas negras, tais eram os grandiosos e expeditos resultados que causavam. O padre Gabriel, juntamente com o abade Seysson, também celebravam missas na casa de uma famosa bruxa de nome La Voisin, e os efeitos dos trabalhos amorosos e amarrações ali celebrados eram irresistíveis. O padre e o abade já tinham profanado os seus votos sacerdotais e celebrado pacto com o Diabo, havendo-se convertido em padres satânicos, ao passo que a bruxa La Voisin tinha pacto demoníaco celebrado, e prestava culto aos demónios Asmodeus e Astaroth, assim como a Satanás.  A bruxa usava de sapos e cobras nos seus trabalhos de magia negra, ao passo que a sua sobrinha desnudada e deitada sobre um altar de santos, se entregava a ritos heréticos oficiados pelo padre e pelo abade. Os obscenos sacrilégios entrelaçavam-se com o sangue das ímpias oferendas, numa fórmula de profanos ritos de magia negra, que constituíam inebriantes e irresistíveis chamamentos aos demónios. Todos os trabalhos de magia negra ali celebrados, estavam de uma forma ou de outra forma validados pelos ensinamentos de s. Cipriano, o bruxo, cujo o demoníaco grimório acompanha a bruxa La Voisin para todo o lado. E desse modo, todas as amarrações ali realizadas embruxavam hipnóticamente qualquer pessoa a que se destinasse, que por isso acabava sempre por se ir entregar arrebatadamente enamorada e irresistivelmente apaixonada por quem a tinha mandado amarrar. Os saberes de magia negra de s. Cipriano, o bruxo, eram ali praticados na mais profunda extensão da sua oculta arte, e eram imbatíveis.

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