Amarrações de amor

Amarrações de amor 

Um dos primeiros livros sobre magia negra e bruxaria, foi o Formicarius de Johannes Nider,(1380 – 1438), um reputado teólogo alemão. O grimório foi escrito em 1435, e publicado em 1475. Já o primeiro livro de demonologia a ser impresso mecanicamente, foi «Fortalicium Fidei», no ano de 1845, do celebre demonologista Alphonsus de Spina ( n. 1941), um influente Bispo franciscano Espanhol. Já Jean Vineti, um padre Dominicano Francês, publicou em 1450 o «Tratactus Contrademonum Invocatores», no qual combatendo os cépticos que descriam do oculto, Vineti confirma e comprova a realidade da existência de demónios, da magia negra, das bruxas e da bruxaria. Já o notório Grimorio Errores Gazariorum de 1450, aborda os Sabbat Satânicos onde as bruxas se entregam á adoração de Satanás, assim como lhe manifestam veneração através de obscenos rito heréticos, entregando-se depois a profanos festins de luxuria com demónios, para depois celebrarem os seus mais fortes trabalhos de magia negra. O culto satânico é por isso comprovado, verificando-se que a sua existência é uma realidade que causa sérios efeitos de magia negra. O primeiro grimório escrito em Francês, é o La Vauderie Lyonois, uma compilação feita pelo padre e inquisidor de Lyon, França, região na qual existiram notórios cultos satânicos, alguns deles dentro da própria Igreja, em conventos e abadias. Soube-se assim da existência de freiras e padres satânicos, e das suas lendárias missas negras. Henri Bouget ( 1550-1619), foi um notório demonologista francês, autor da obra Discours exécrable des Sorciers (1603), nos quais muitos aspectos da magia negra e bruxas são sistematizados. Há assim imensas provas históricas e incontornáveis que atestam que a magia negra e a bruxaria são realidades verídicas e indesmentíveis.

Segundo o sábio Romano Gaius Plínio, (23 – 79 d.C), algumas vezes, as maldiçoes das bruxas são lançadas através do olhar, usando-se daquilo que se chama de mau olhado. Outras fontes alegam que o sopro da respiração da bruxa lançado sobre algum objecto, pode também amaldiçoa-lo, ao passo que todos os grimórios são unânimes em afirmar que o grande catalisador da maldição é a raiva, a fúria, o azedume ou o ódio que a bruxa imprime na maldição. Este era o caso da bruxa Joanna  que em 1582 lançou uma maldição a um homem de nome Bernard Bloquat. No mesmo momento em que a bruxa entoava a sua imprecação com grande violência, o homem que se dirigia a Strasseburg caiu inanimado no chão. Não tinha nenhuma ferida, nenhum membro foi deslocado ou torcido, não apresentava qualquer tipo de lesão fosse onde fosse, e várias testemunhas presenciaram o evento. A morte ocorreu de forma completamente inexplicável, e a sua vida foi interrompida de um momento para o outro. O seu companheiro de viagem, Jean le Charretier, testemunhou presencialmente estes acontecimentos, e deixou-os escritos e historicamente comprovados na sua correspondência pessoal. A verdade, é que este tipo de técnicas de magia negra pode ser usado em amarrações, e quando se usam estes métodos, geram-se amarrações completamente imbatíveis e infalíveis.

Por volta dos anos de 1652, existiu em Inglaterra uma bruxa de nome Ann Hunnam, também conhecida pela «mercadora», e uma das suas bruxarias, ficou famosa na região de Yorkshire. A bruxa Ann tinha recebido a marca do Diabo na sua nádega quando se entregou lascivamente ao demonio, tendo depois celebrado Pacto com o Diabo, e tendo recebido um espírito demoníaco familiar que a ajudava em todas as suas artes de magia negra. Porque a bruxa negociou tão bem os termos do seu pacto, e porque era sempre tão habilidosa em cobrar boas somas pelos seus bons préstimos de bruxaria, o demónio baptizou-a com a alcunha de «a mercadora».

Certo dia uma senhora de nome Allen e o seu esposo começaram a discutir um com o outro sem motivo aparente, quando inesperadamente a filha deles caiu no chão, e começou a ter violentos espasmos. A Sra. Allen procurou ajuda, e porem não havia nenhuma explicação que os médicos pudessem oferecer para o estado de saúde da criança. Na verdade, aquilo que estava por detrás daqueles eventos tinha sido despoletado tempos antes, quando o marido da sra. Allen tinha andado a passear no mercado com a filha, e cruzando-se com a bruxa Ann, esta lhe lançou um forte mau olhado. O mau olhado não foi lançado gratuitamente. A bruxa tinha recebido a encomenda de uma amarração, vinda de uma mulher com quem o marido da Sra. Allen se tinha envolvido, e depois desprezado. Assim, a bruxa Allen realizou um forte rito de amarração, e depois disso foi-se cruzar intencionalmente com o homem, a fim de completar todo o rito de amarração com o seu mau-olhado. Uma vez chegado a casa, o trabalho começou a gerar efeitos, e a sua filha, (também presente no momento em que o bruxedo foi accionado com o mau-olhado da bruxa), foi contagiada pela magia negra. O estado de saúde da criança piorava de dia para dia, quando a própria bruxa Ann disse ao homem que se ele cedesse e se encontrasse com a amante á meia-noite, então nessa mesma hora a filha curar-se-ia. O homem assim fez, e encontrou-se com a mulher á meia-noite, e ambos se entregaram á luxuria. Nesse mesmo momento, a doença que tinha infestado a criança desapareceu milagrosamente, e tão misteriosamente quanto tinha aparecido. As amarrações da bruxa Ann ficaram assim famosas, e eram procuradas por incontáveis pessoas vindas dos quatros cantos da região.

Ainda nos dias de hoje, como há séculos atrás, quem detém estes conhecimentos ocultos continua a celebrar as mais fortes amarrações de amor.  E quando elas são bem celebradas por bruxos de verdade, não há quem lhes consiga escapar. A pessoa embruxada cede sempre. Sempre.

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