magia negra no mundo ao longo dos séculos

Magia negra no mundo ao longo dos séculos

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Sobre a magia negra

Mais de 120 manuscritos do XVI que falam sobre o Diabo e as suas formas de actuar neste mundo, foram encontrados e catalogados em bibliotecas na Alemanha. Eram tratados para uso em educação pastoral. Um deles era o Tratactus , um tratado que se debruçava sobre os poderes do demónio.

Um padre dominicano Raimundo de Tarrega ( f. 1371) tinha um grimório de magia negra chamado De invocatione Daemonum. O livro tornou-se conhecido através do julgamento realizado por Nicholas Eymeric, (1320-1399), o Inquisidor geral de Aragão.  Com esta revelação, ficou-se a saber que até no seio da ordem Dominicana da Igreja, havia sacerdotes entregues ás artes da magia negra, ou seja, padres satânicos. Alguns autores da época designam a  magia negra enquanto magia demónica, pois visa essencialmente invocar a demónios, almas de mortos e assombrações.

O medico bávaro Joahannes Hartlieb ( 1400-1468), foi um dos famosos estudiosos que se dedicou a pesquisar sobre as artes proibidas da magia negra, a catalogou uma serie de grimórios. Porem, sendo o seu próprio livro – o catalogo sobre grimórios -, uma porta aberta ao conhecimento desses grimórios – normalmente mantidos ocultos e em segredo – , o dr Hartlieb debateu-se com o perigo que a sua própria obra representava, caso caísse nas mãos erradas. O dr Hartlieb deu assim valiosas referencias sobre alguns dos mais míticos e famosos grimórios de magia negra, sendo eles: Sigillum Salomonis, Clavicula Salomonis, Hierarchia, Shemhamphoras Algumas destas obras eram atribuídas ao rei Salomão. Grimórios como esses, foram e ainda são usados na feitura dos mais fortes trabalhos de magia negra.

A magia negra sempre foi conhecida e reconhecida ao longo dos séculos, e da história da humanidade, e pelos povos mais distintos. Lewis Spence ( 1874 – 1955), foi um notório ocultista Escocês, autor do compendio «Encyclopaedia of the Occult» (1920). Spence menciona como certas tribos indígenas americanas chamam-na de Orenda, uma força espiritual tao real como o vento ou o fogo. Entre os antigos Peruanos, era a Huaca, um poder sobrenatural. Nas ilhas Fiji, ilhas Molucas, ilhas Salomão e Nona Guiné, falava-se de uma força chamada «Mana», que pode ser vista na forma de chamas, ou até escutada. Na Malásia, chama-na de Kramat, ao passo que nos povos que habitavam junto do lago Tanganica em Africa, chamam-na de Ngay. Há tribos australianas que a chamam de Churinga ou Booyla. Certos povos antigos do México, chamavam-lhe Nguai. O célebre ocultista Francês Eliphas Levi ( 1810-75), dizia que «a magia era a única ciência que combinava aquilo que havia de mais certo na filosofia, com aquilo que é eterno e infalível da religião» Já o médico e ocultista Paracelso (1493 – 1541), dizia que «não há armadura que proteja contra a magia».

Um dos primeiros grimórios sobre magia negra e bruxaria, foi o Formicarius de Johannes Nider,(1380 – 1438), um reputado teólogo alemão. O grimório foi escrito em 1435, e publicado em 1475. Já o primeiro livro de demonologia a ser impresso mecanicamente, foi «Fortalicium Fidei», no ano de 1845, do celebre demonologista Alphonsus de Spina ( n. 1941), um influente Bispo franciscano Espanhol. Já Jean Vineti, um padre Dominicano Francês, publicou em 1450 o «Tratactus Contrademonum Invocatores», no qual combatendo os cépticos que descriam do oculto, Vineti confirma e comprova a realidade da existência de demónios, da magia negra, das bruxas e da bruxaria. Já o notório Grimório Errores Gazariorum de 1450, aborda os Sabbat Satânicos onde as bruxas se entregam á adoração de Satanás, assim como lhe manifestam veneração através de obscenos rito heréticos, entregando-se depois a profanos festins de luxuria com demónios, para depois celebrarem os seus mais fortes trabalhos de magia negra. O culto satânico é por isso comprovado, verificando-se que a sua existência é uma realidade que causa sérios efeitos de magia negra. O primeiro grimório escrito em Francês, é o La Vauderie Lyonois, uma compilação feita pelo padre e inquisidor de Lyon, França, região na qual existiram notórios cultos satânicos, alguns deles dentro da própria Igreja, em conventos e abadias. Soube-se assim da existência de freiras e padres satânicos, e das suas lendárias missas negras. Henri Bouget ( 1550-1619), foi um notório demonologista francês, autor da obra Discours exécrable des Sorciers (1603), nos quais muitos aspectos da magia negra e bruxas são sistematizados.

Desde a Antiguidade que a magia negra tem estado sempre presente na história da humanidade, desde sempre produzindo os mais espantosos efeitos e resultados. E disso, há diversas provas históricas que perduraram no tempo, e chegaram aos nossos dias.

Um dos mais notórios dos escritores clássicos a Antiguidade, Aristóteles ( 384 – 322 a.C), foi autor de muitos e importantes textos místicos. Um dos mais notáveis foi o Secretum Secretorum ( Segredo dos segredos), que consistia na sua correspondência com o seu ex-aluno Alexandre, o Grande ( 356 – 323 a.C). Nessa obra, constam alguns segredos de magia astral e esoterismo.

O célebre poeta Romano Virgílio ( 70-19 a.C), dominou os segredos da magia negra, com os quais lançou uma forte amarração sobre a filha de um sultão, conquistando assim a jovem para os seus braços. Diz-se que foi também o fundador de uma notória, mas secreta escola de magia em Nápoles. Sobre a origem dos seus trabalhos de magia negra e a fonte do seu poder, sabe-se que provem de um ancestral grimório que obteve por meios misteriosos. O advogado, clérigo e escritor inglês Gervase de Tilbury, ( 1150 – 1228), que esteve ao serviço do Rei Henrique II de Inglaterra ( 1133 – 1189), deixou escritos nos quais descreve como um inglês fora a Nápoles fazer escavações ao tumulo de Virgílio, e para seu grande espanto encontrou o corpo do bruxo e poeta completamente preservado. Junto ao seu corpo, encontravam-se vários livros de poesia, assim como grimórios de magia negra. Um deles, era o reputado Ars Notoria, ( mais tarde traduzido e publicado em 1657), um livro de necromancia de Salomão, e em especial o livro de Zabulon, um Príncipe Grego de origens Bíblicas que era conhecedor dos mais antigos e poderosos segredos da magia negra.

Também o famoso matemático, geógrafo e cientista Ptolomeu ( n 100 d.C), foi autor de vários tratados e compêndios de magia negra, descobertos apenas mil anos depois da sua morte.

Assim que comprova como a magia negra tem estado presente ao longo dos séculos, e tem acompanhado secretamente o rumo da humanidade. Esteve por vezes invisível, mas esteve sempre presente, pois até os maiores cientistas desde a Antiguidade constatavam que a magia negra é uma realidade, e que produz efeitos bem reais.

O celebre filosofo Roger Bacon ( 1214 – 1294), foi autor de notórios grimórios de magia negra, e numa das suas missivas privadas, assim diz Bacon sobre os deveres de um bruxo: «Os nossos deveres devem ser de cuidar de tais livros, [ os grimórios de magia negra] pois estão repletos de encantos, sigilos, figuras, conjurações sacrifícios e similares»

O demonologista faz depois menção ao grimório demonológico De Officis Spirituum, uma das fontes da obra do notório demonologista Johanes Weyer ( 1515 – 1588), discípulo do célebre ocultista Cornelius Agripa ( 1486 – 1535), e autor do influente Pseudo Monarchia Daemonum. Estes e outros tesouros de invocação de espíritos de mortos e demónios, são a fonte histórica e oculta das grandes sabedorias de magia negra que perduram até aos dias de hoje.

Por outro lado, outra grande fonte de conhecimentos ocultos que é mencionada por autores como o bruxo Cipriano (f. 258 d.C), foram sabedorias trazidas á Europa pelos mouros, e que acabaram mais tarde por ser conservados em bibliotecas como as de Saragoça, Córdoba e Sevilha, em Espanha. Houveram também importantíssimos textos dos tempos medievais produzidos pelos sábios judaicos, e que são nos dias de hoje encontrados em trabalhos de exploração arqueológica. Alguns dos mais importantes achados desse legado de conhecimentos mágicos, foi encontrado em Genizah do Cairo, um dos repositórios mais importantes de literatura judaica arcaica e medieval. Ali, descobriram-se num edifico fundado em 882 d.C , dezenas de milhares de paginas e pergaminhos de documentos ocultos, que são autênticos tesouros sobre as raízes de muitos dos mais ancestrais saberes ocultos. Um desses textos era o manuscrito magico de Genizah, escrito por volta do século XI no sul de Itália, e que continha preciosos saberes esotéricos.

Já no norte da Europa Medieval, os feitos da magia negra e os seus misteriosos grimórios, embora mais desconhecidos do publico, era dos mais avassaladores e poderosos. Grimórios como o Galdraboekr fizeram parte da tradição oculta da Islândia medieval. No norte da Europa, os cultos aos Deuses Pagãos nórdicos persistiram renhidamente arreigados, apesar da repressão do cristianismo. Nesses grimórios, era incluída magia rúnica nas formulas de magia negra, usando-se das runas para invocar a Deuses e Deusas pagãos, assim como a demónios. As runas eram o alfabeto das culturas do norte da Alemanha e da Escandinávia, e foram trazidas para Inglaterra pelos vikings que invadiam a costas anglo-saxónicas. As runas serviam igualmente finalidades criptográficas na magia negra, e constavam de vários manuscritos Suecos e Noruegueses. Um dos mais misteriosos livros de magia negra encontrados no sul da Alemanha foi escrito no século XIV, e encontra-se presentemente guardado e conservado na Biblioteca Britânica. Nesse livro, pode-se ler «este livro é pertença dos trabalhos espirituais de Aristóteles, e este é o livro de Antimaquis, que é o livro dos segredos de Hermes [Trimegisto]»

Foi com todo este legado de segredos de magia negra, que bruxas e bruxas tem desde há séculos realizado os mais fortes trabalhos de magia negra,

Todos estes grimórios traziam conhecimentos ancestrais, que abriam portas a feitura dos mais fortes trabalhos de magia negra.

Todos nós já ouvimos sobre a Magia Negra em algum momento de nossas vidas e muitos dentre nós têm a noção de que não é algo de bom.

A maioria acredita que indivíduos que praticam magia negra tendem a verter vários tipos de influência negativa e ruim sobre si mesmos e sobre as pessoas vitimas da magia negra.

Embora tal crença tenha sempre existido desde o início da história, também se viu que muitos praticaram a magia negra apenas para alcançar algumas coisas impossíveis de alcançar neste mundo, e que não poderiam ser alcançadas de outra forma senão pela magia negra.

A principal intenção de praticar esses tipos de magia negra sempre foi invocar e manipular as forças das trevas e do demónio.

Daí muitos consideram que esse tipo de ato é mau e que, de um jeito ou de outro, acaba por prejudicar não apenas a pessoa que é vitima da magia negra, mas também acaba por ter um pesado preço espiritual no bruxo que pratica a magia negra.

Pois por isso ser verdade, é que os bruxos não cobram nada barato as suas artes ocultas, pois que de cada vez que moldam um feitiço de magia negra, e de cada vez que metem as suas mãos na magia negra, os bruxos estão a paulatinamente empenhando a sua alma ás trevas.

Uma das criticas que se fazem sobre a magia negra, é que a magia negra molda os destinos da sua vitima privando-a do livre-arbítrio, ou seja: a vitima de magia negra fica destinada a seguir pelos caminhos de vida que a magia negra decretar, quer ela queira ou não.

Tratam-se por isso de feitiços que são moldados sem o livre arbítrio da vítima, mas, por outro compreenda-se:

muitas das vezes não há outra forma de alcançar um objectivo impossível senão usando de meios impossíveis, ou seja: sem quebrar as regras da lógica e da ciência deste mundo, e sem vergar e dobrar o tecido da existência, pois apenas assim é possível – por vezes – trazer a pessoa amada de volta quando ela se recusa a voltar, ou apenas assim é possível conseguir uma promoção laboral ou um negocio quando quem decide se recusa a dar-lhe essas benesses, ou apenas assim é possível fazer-lhe ter sorte no jogo, ou apenas assim é possível dar ou tirar potencia sexual a uma pessoa rival, ou apenas assim é possível fazer uma mulher engravidar quando os médicos já disseram que isso é impossível.

Os feitos causados pelas bruxarias ou trabalho de magia negra das bruxas, chamavam-se na antiguidade de maleficia. De acordo com as teses teológicas da Idade Media, como a origem do poder das bruxas é malévolo, – provindo de Pactos com demónios – , então os feitos e efeitos das suas bruxarias tenderiam a ser malévolos. Em 1435, o teólogo Johannes Nider categorizou os fenómenos de maleficia ou magia negra em sete grupos, pois que eram sete as formas como um trabalho de magia negra pode causar efeitos concretos neste mundo, sendo eles: inspirando amor através de amarrações, instigando ao ódio para trabalhos para separar pessoas, causando impotência no homem ou infertilidade na mulher, gerando doença e enfermidade, gerando circunstâncias que acabam por tirar a vida, conduzindo á loucura, causando danos e prejuízos em propriedades ou animais. Muitas das vezes este tipo de efeitos eram usados em trabalhos de vingança.

Em muitos destes estudos sobre bruxaria, é observado que estes fins alcançados pelos bruxedos, são-no através de possessões demoníacas, ou da acçao de assombrações, de aparições, de almas de mortos e de espiritos. È através da invocação dessas entidades, e do lançamento de maldiçoes, que se alcançam tais finalidades. Por isso mesmo, nalgumas dessas obras é mencionado que as bruxas tendo uma ligação com demónios e espiritos, tendiam a fazer as suas bruxarias descalças, com os pés em contacto com a terra, pois era da terra – ou debaixo dela, onde repousam os mortos e onde se faz a ligação com mundo do além-túmulo – , que emanava a fonte das suas forças espirituais, o seu contacto com o reino de Hades, ou o Inferno, ou o Reino dos Mortos. Pois na verdade, as artes ocultas da bruxaria de magia negra, são realizadas invocando a espíritos de mortos, a assombrações, a aparições e a demónios. E tudo isso, são espectros, almas e espíritos que vagueiam a terra. Assim opera a magia negra .

As varias formas de magia negra

Existem várias formas de magia negra que são praticadas em diferentes regiões do mundo.

Na verdade, pelos quatro cantos do mundo, existem diversos tipos de culturas que seguem diferentes praticas de magia negra.

Em diferentes regiões do mundo pratica-se magia negra em várias formas, como;

A África tem mais sacrifícios feitos de animais e oferendas de sangue, Nas regiões da América, a magia negra é de um tipo mais simples, onde há menos sacrifícios de sangue e mais apelo a espíritos de trevas e assombrações demoníacas que habitam na natureza.

Nos países asiáticos, a magia negra é usada em conjunção com as ancestrais mitologias dos deuses e espíritos de antepassados.

Nos países europeus a magia negra basicamente consiste em usar maldições e encantos de salmos, assim realizando-se  missas Negras.

Por isso, verificou-se que várias regiões e culturas diferentes têm diversas formas de magia negra.

Porem:

A verdade é que o fenómeno da magia negra existe em todas as culturas do mundo, que sempre existiu pelos quatro cantos do mundo ao longo de milhares de anos, e mesmo assim – apesar dos desenvolvimentos científicos – a magia negra sobreviveu ate aos dias de hoje, e por isso: poderão todas as culturas do mundo estar erradas?, ao longo de todos estes milhares de anos?

o que é a magia negra ?

A magia negra é tida normalmente como o recurso ao mundo dos espíritos, ao mundo do além-túmulo, ao mundo dos mortos, ao reino da almas, assombrações, aparições, assim como ao mundo dos espíritos de trevas e demónios, para produzir certos e determinado efeitos neste nosso mundo dos vivos. A isso, chama-se de bruxaria. Para saber mais, leia: magia negra, o que é a magia negra

A pratica da magia negra e dos trabalhos de magia negra, é exercida por bruxas e bruxos de magia negra. Quanto ás bruxas e bruxos, afirma-se que são normalmente usados Pactos, através dos quais uma certa pessoa adquire um vinculo com o mundo dos espíritos de trevas, e que lhe permite operar em trabalhos de magia negra. Há quem porem discorde desta noção, afirmando que a capacidade de lidar com esse mundo de trevas já nasce com a pessoa, pelo que essa pessoa já nasce marcada e escolhida pelos espíritos de trevas, e que o Pacto apenas formaliza esse vínculo. A essas pessoas, normalmente chamam-se de bruxas e bruxos. Nos casos de se tratarem pessoas do clero – de uma certa igreja ou confissão religiosa cristã – que se convertem ás praticas de magia negra, então chamam-se freiras satânicas e padres satânicos.  Tais temas foram objecto de estudo em obras como o celebre Malleus Maleficarum.

A magia negra não é um fenómeno típico e exclusivo da civilização ocidental. Ao contrário, ela sempre existiu pelos quatro cantos do mundo. Nas civilizações africanas, a sua prática é ancestral, e uma das suas correntes mais populares e conhecidas é do Vodu. Já na Ásia, são celebres os temidos ritos de Ya sang, a magia negra Tailandesa.

A magia negra – uma das forças espirituais mais fortes e poderosas do universo – tornou-se uma das mais confiáveis ​​e seguras fontes de soluções para problemas para as pessoas em todo o mundo. Longe vão os tempos foram em que as pessoas se encolhiam apenas diante a menção das artes das trevas e discriminavam a magia negra. No mundo moderno, a magia negra já é um fenómeno espiritual amplamente estudado, seja pela teologia, seja pela antropologia,etc.

Mas no fundo, todas as formas de magia negra tem um traço em comum, e que é :

A magia negra basicamente tende a invocar e conjurar demónios, almas de mortos, assombrações, aparições, e espíritos de trevas… de forma a que neste mundo se obtenham efeitos considerados improváveis, inexplicáveis e impossíveis.

Também foi notado ao longo da historia da magia negra que muitos praticantes de magia negra também usaram a magia negra para fins de cura, ou seja:

Nalguns casos, essas práticas de magia negra também foram usadas para afastar espíritos ruins ou malignos de entrar em corpos fracos, assim como para curar doenças incuráveis que tenham uma origem espiritual, e ate mesmo para dar o dom da fertilidade a mulheres estéreis, e ate mesmo curar gado enfermo ou expurgar explorações agrícolas amaldiçoadas e limpar aguas potáveis infestadas de bruxaria.

A magia negra moderna ou contemporânea usa mais as bruxarias e as suas maldições, recorrendo também de sacrifícios animais e missas negras.

Na magia negra, porquê o recurso ás oferendas de sangue de galo preto?

De acordo com o grimório «Errores Gazariorum» de 1405, os Sabbats das bruxas terminavam quando um galo preto anunciava o raiar do dia, altura em que as bruxas urinavam e defecavam em escárnio para com as missas brancas da igreja, e partiam do templo onde Sabbat Negro havia sido celebrado. O Galo preto estava sempre presente no Sabbats das bruxas, fosse no inicio da celebração sendo oferendado para invocar o demonio, fosse no final dos ritos, anunciando que o demonio já tinha partido, e que o Sabbats Satânico estava assim encerrado. Da mesma forma, sabe-se que uso de galo preto em rituais de magia negra a é de grande relevância mística, pois que  assim vem escrito em vários grimórios de magia negra da Idade Média.

Um notório bruxo de nome Louis Graufidi ( f. 1610), afirmava que um galo preto estava presente nos Sabbat das bruxas, sendo que quando ele cantasse, terminava a reunião. São Prudêncio ( 348- 410), dizia que os ritos demoníacos celebravam-se durante a noite, até ao cantar do galo. Tendo o galo cantado, então terminam as cerimonias do demónio, pois que os ritos de Satanás cessam, quando os ofícios da Igreja começam. Por isso mesmo, nos tempos de são Benedicto ( 1526- 1589), logo ao raiar do dia iniciavam-se cânticos religiosos, aos quais se chamavam «Gallicinium», em honra do galo que anunciava o nascer do dia que trazia a luz de Deus, e o cessar das actividades das assombrações e dos demónios. Os antigos Judeus, acreditavam que o bater das asas de um galo podia enfraquecer o poder dos demónios, e dos bruxedos das bruxas. Nicolas Remy( 1530 – 1612), foi um demonologista Francês que presenciou pessoalmente vários casos verídicos de bruas, bruxaria e trabalhos de magia negra.  Com as conclusões que retirou das suas experiências e observações, Nicolas Remy escreveu a obra «Demonolatreiae», publicado em 1595. Nicolas Remy falou certa vez com a notória bruxa Latoma, que lhe disse que o galo era desprezado pelos demónios, por ser considerado um arauto de Deus, um paladino da luz, um mensageiro da cristandade, despertando os homens para a adoração a Deus, afastando-os dos pecados com que as trevas da noite os infestam através da bruxaria.  Assim, para os sacerdotes cristãos o galo que anunciava o nascer do dia e do Sol, e assumia-se como um símbolo da luz de Deus que diariamente vence as trevas. Pois por o galo ser tao importante e precioso para estes fiéis de Deus, diz-se que o Diabo o adoptou como oferenda a ser-lhe sacrificada em ritos de magia negra, enquanto símbolo da sua vitoria sobre aquele que era um paladino da luz Deus. E de todos os galos, preferiu o preto. E por isso mesmo, é que a oferenda do galo preto e do seu sangue, se tornou um elemento tradicional na magia negra, e um elemento agradável aos demónios invocados. Sacrificando um galo preto, esta-se a sacrificar um arauto da luz, e esta-se a silenciar o detestável cantar que anuncia a alvorada. Isso agrada aos demónios, e daí o galo preto ter esta importância simbólica, cuja a origem poucos conhecem.

Já o recurso ao sangue de oferendas animais negros, provem da velha tradição de magia negra que considera o sangue como uma espécie de «moeda» de troca espiritual através da qual se pratica um comercio infernal entre este mundo dos vivos e o mundo dos mortos e demónios, ou seja:

faz-se um comercio infernal de «troça por troca», isto é: paga-se aos demónios com oferenda de sangue de gado negro – ou ave negra – para que os demónios e espíritos das trevas – aceitando esse pagamento – venham a este mundo executar a tarefa que lhe foi encomendada. Porem, é sabido que apenas algumas gotas de sangue de bruxa são o mais forte veiculo para a feitura de magias negras. Veja tambem: magia negra e o sangue das bruxas.

Na magia negra, porquê o recurso ás missas negras?

Já o recurso á missa negra funciona como a inversão de uma missa branca, ou seja:

enquanto que a missa branca tem por finalidade agradar ao espírito de Deus e faze-Lo descer a quem o invoca para d’Ele se receber as suas bênçãos e seus proveitos, já a missa negra tem por finalidade agradar ao espírito do Diabo e faze-lo subir a este mundo, para dele se receber as suas bruxarias e seus proveitos. Para saber mais, leia: Missas negras, o que são missas negras

Por isso mesmo durante a idade média havia muitos padres, monges e abades que durante o dia celebravam a missa branca a Deus, e á noite celebravam a missa negra ao Diabo, para grande satisfação dos reis, rainhas, nobres e aristocratas que pagavam a peso de ouro esses diabólicos favores e benesses infernais.

È bem-sabido e historicamente reconhecido casos de padres, monges e abades da Igreja que de dia celebravam as missas cristas normais, e porem á noite – a troco de elevadas somas – empenhavam a sua alma do Diabo e celebravam pactos infernais em missas negras em honra do demónio, fosse para fins amorosos, fosse para eliminar inimigos, fosse mesmo em assuntos de estado e para vencer guerras. Esses padres, monges e freiras existem desde os tempos medievais, e são conhecidos por freiras satânicas e padres satânicos, havendo os seus preciosos e raros serviços nas artes de magia negra sido procurados e requisitados ao longo dos séculos, e a pagos a peso de ouro.

E a verdade, é que os resultados destas missas negras celebradas por freiras satânicas e padres satânicos eram amplamente apreciados e reconhecidos, pois não há rei nem nobreza que vá continuar a pagar um abade ou a um padre ao longo dos anos, se ao longo dos anos não testemunhar resultados satisfatórios, e os resultados da magia negra – para quem sabe guiar-se pelas instruções da magia negra – são invulgarmente eficazes e satisfatórios, especialmente nas amarrações.

Embora a magia negra tenha sido realizada em várias regiões do mundo e de várias formas, sua influência sobre os seres humanos sempre foi quase a mesma, que é uma influencia tao poderosa que é inegável.

O fenómeno demoníaco e da magia negra já foi estudado por teólogos, antropólogos, cientistas, e ninguém conseguiu chegar a uma conclusão cientifica que explique como é que a magia negra consegue tantos prodígios impossíveis, mas o facto é que consegue, e com resultados comprovados e que se repetem sem falhar ao longo dos séculos, e atravessando transversalmente todas as mais diferentes culturas dos quatro cantos do mundo. Saiba tudo sobre missas negras. Leia: magia negra e missas negras

Em resumo:

A história está repleta de exemplos de como a magia negra tocou todos os campos da vida humana, e em todos os tecidos sociais, do mais rico ao mais pobre, do mais erudito ao mais iletrado. Do Rei James I de Inglaterra que escreveu o celebre grimório Daemonologie ( 1597) , á rainha Catarina de Medici a que celebrou missas negras, do Papa Honório III que possuiu um Grimório de Magia negra, ao Papa Inocêncio VIII que instituiu a caça ás bruxas, havendo ele mesmo sido vitima de uma forte bruxaria, ao rei Henrique III que realizou trabalhos de magia negra,  ao rei Carlos IX que realizava fortes missas negras com um padre satânico de nome Benedictus e um bruxo de nome  Trois-eschelles du Mayne, a Sir George Mackenzie, advogado escocês do Rei, que em 1678 escreveu várias missivas oficiais nas quais atestava sobre a existência de bruxas, e confirmava por seu próprio testemunho que a magia negra era uma realidade, até á literatura com Fausto e o seu Pacto com o Diabo, a magia negra tem sempre sido omnipresente na Humanidade, e ao longo dos tempos. Há muito que já não é uma incógnita incerta , mas sim uma certeza comprovada.

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