Trabalhos de magia negra conforme a lei de Trimegisto

Trabalhos de magia negra conforme a lei de Trimegisto

Similia Similibus curantir, ou «aquilo que é igual, cura o que é igual», é uma expressão usada pela medicina da Antiguidade para descrever as leis da simpatia que governam o Cosmos. Se os elos de uma cadeia simpatética são ligados, então aquilo que sucede num corpo, sucederá noutro igual, mesmo que eles não estejam em contacto um com o outro. Estes ensinamentos constam de tratados herméticos da Antiguidade, como o texto Grego «Poimandares», o primeiro tratado do Corpus Hermeticum do século II. Esta obra consiste num conjunto de sabedorias Grego-Egípcias que são apresentadas na forma de diálogos em que um célebre professor Hermes Trimegisto ilumina o seu discípulo. È a obra fundadora do hermetismo, e do pensamento esotérico ocidental.

Foi usando desta lei da magia negra que as bruxas executaram os mais fortes trabalhos de magia negra. As bruxas frequentemente criavam bonecos ou efigies representativas da vítima do bruxedo, a quem baptizavam em nome do Diabo. A uma bruxa era permitido baptizar em nome do Diabo, pois o seu Pacto com o demónio era como um ímpio sacramento infernal que lhe concedia essa capacidade, e aquilo que a bruxa baptizasse em nome do demónio ficava baptizado, conforme aquilo que um padre baptiza em nom de Deus fica baptizado. E baptizando-se,( através do poder de Satanás e em nome do Diabo),uma figura com o nome da vítima, estava-se a criar uma ligação esse essa figura baptizada e a própria vitima, á semelhança daquilo que sucede entre dois irmãos gémeos, que embora sendo dois corpos diferentes, porem entre eles existe uma ligação espiritual tao forte, que algo sucedendo a um, logo o outro o sente, mesmo que esteja a milhas e milhas de distancia do seu irmão. Da mesma forma, um corpo ficava espiritualmente ligado ao outro corpo através da magia negra. E por isso, tudo aquilo que fosse feito á figura, acabaria sucedendo á própria vítima.

O processo explica-se com o seguinte exemplo: Um veneno sendo derramado numa ponta de um lago, acabará por matar não apenas o peixe que está perto do veneno, como o outro peixe que estiver no outro lado do lago, mesmo que muito distante, pois o veneno espalhar-se-á por toda a água do lago. Da mesma forma: um bruxedo lançado sobre um objecto representativo de uma vítima, é como o veneno lançado num lago: ele espalhar-se-á espiritualmente por todo o lado, até ir atingir a vitima, nem que ela esteja a milhas do boneco. O bruxedo derramado sobre a figura da vitima, é como o veneno derramado na água, isto é: conforme o veneno se espalha por toda a água do lago até atingir todo o peixe que estiver nessa água, também o bruxedo se espalhará por toda a dimensão espiritual até atingir aquilo a que foi destinado atingir, que é a vitima da bruxaria.

A palavra «magia» deriva da palavra grega «mageia», cujas as raízes estão na palavra indo-europeia «magh», que significa «ter poder», ou «ter o poder de fazer». A magia nesse aspecto é encarada enquanto a ciência que estuda os atributos e poderes divinos que existem na natureza que nos rodeia, e da qual fazemos parte. O famoso medico e ocultista suíço-alemão Paracelsus ( 1493 – 1541), afirmava que a magia era a arte da sabedoria, a «artes sapientiae». E desde sempre que se procura fazer a distinção entre bons bruxos e maus bruxos. Porem, a verdade é que a obra Demonology (1597) do Rei James I de Inglaterra ( 1566 –1625), fica clara a noção de que toda a magia e bruxaria tem origem no Diabo, e em tratos com Satanás. O Demonology  do Rei James I recusa completamente a ideia da bruxaria «boa», da «magia branca», e da suposta «magia para bem» feita através de «bons espíritos». James I é muito claro ao afirmar que: bruxaria é bruxaria. Ponto final. E a sua origem são os Pactos com o Diabo. Afirmava a obra do Rei James I que, aquilo a que alguns na sua ignorância ou inocência creem ser a «magia branca», não passa de uma ilusão, pois toda a magia tem origem em Satanás, e por isso toda ela é satânica, e toda ela é magia negra.

Os grandes conhecimentos ocultos da magia negra, ficaram historicamente inscritos em fabulosos livros heréticos, chamados Grimórios.

A palavra grimório, que originalmente designava um livro escrito em latim, na verdade parece ter origem numa derivação da palavra «grammaria», que em latim significava «gramaticas»; Isto é: originalmente tratava-se de um livro escrito em latim, onde constavam saberes escritos na erudita gramatica da língua Romana, e que apenas os eruditos conseguiam ler. Posteriormente, com o passar do tempo, a palavra começou a significar um livro onde estavam inscritos saberes ocultos, que apenas os conhecedores conseguiam ler e compreender. Nesses livros ocultos, estavam inscritas várias receitas fosse para curar, fosse para amaldiçoar, assim como formulas para invocação de demónios, e como deles obter certas vantagens.  Na verdade, os tratados de magia já existiam muito antes do aparecimento da palavra «grimório». Eles existiam já entre os famosos bruxos do Egipto, assim como nas civilizações da Antiguidade. E porem, depois do advento do cristianismo a Igreja passou a designar esses escritos heréticos e satânicos como «grimórios». O notório filosofo Roger Bacon ( 1214 – 1294), escreveu importantes grimórios como o «Letter of the Secret Workings», assim como  escritor, filósofo e teólogo Albertus Magnus ( 1205 – 1280), escreveu os célebres «Book of Charms», «The Book of the Moon», entre muitos outros tratados. Um dos mais reputados autores medievais sobre grimórios, foi o notório abade germânico Joahannes Trithemius ( 1462 – 1516). O abade beneditino foi autor de mais de oitenta títulos versando sobre preciosos saberes ocultos, e leu todos os grandes grimórios. Entre esses famosos grimórios, estava o «The Book of the Four Kings», ao qual Trithemius chamou de uma obra «pestilenta», e que atribui a origem destes «trabalhos amaldiçoados» a são Cipriano. A fama duradoura de são Cipirano vem não da sua vida religiosa, mas sim do facto dele ter sido um grande bruxo antes da sua conversão, e ter celebrado um Pacto com o Diabo. Trithemius menciona igualmente um Treatise of Necromancy que ensina a como forçar os espíritos de trevas a obedecerem ao bruxo, assim como a obra do demonologista Pietro d’Abano ( v. século XIII), que continha iguais saberes de magia negra. Outro dos trabalhos que recebeu considerável atenção de Trithemius foi o Picatrix.  A obra consiste em quatro volumes traduzidos em Espanha do Arábico para Latim em 1256, e contem ensinamentos considerados diabólicos. Em 1456, Jean Hertleib, o medico pessoal de Albrecht III, ( 1401- 1460), duque da Baviera, menciona o Picatrix como a obra mais impressionante e perturbadora que ele já havia encontrado nos assuntos do oculto. O padre, escritor e médico francês François Rabelais, ( 1494 – 1553), faz menção da obra ao situar em Toledo, Espanha, a existência do padre satânico que era o autor do diabólico Picatrix, e que era o doutor de uma escola satânica. O livro conseguiu sobreviver aos tempos, e foram depois feitas diversas traduções para Francês, Italiano, Alemão e Hebreu.

Um dos mais reputados autores medievais sobre grimórios, foi o notório abade germânico Joahannes Trithemius ( 1462 – 1516). O abade beneditino foi autor de mais de oitenta títulos versando sobre preciosos saberes ocultos, e leu todos os grandes grimórios. Entre esses famosos grimórios, estava o «The Book of the Four Kings», ao qual Trithemius chamou de uma obra «pestilenta», e que atribui a origem destes «trabalhos amaldiçoados» a são Cipriano. A fama duradoura de são Cipriano vem não da sua vida religiosa, mas sim do facto dele ter sido um grande bruxo antes da sua conversão, e ter celebrado um Pacto com o Diabo.

E foi através desse pacto e dos auxílios do demónio, que o bruxo Cipriano realizou alguns dos mais espantosos bruxedos, cujos os efeitos lhe deram reputação pelos quatro cantos do mundo. Alguns desses trabalhos de magia negra eram fortes amarrações.

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