Amarrações de são Cipriano

Amarrações de são Cipriano

O filosofo Jesuíta Francisco Suárez ( 1548- 1617), escreveu na obra sobre as formas como a bruxaria e a magia negra se podiam e conseguiam insinuar na vida de homens e mulheres. Johannes Nider,(1380 – 1438), um frade dominicano e reputado teólogo Alemão, testemunhou diversos casos de bruxaria e magia negra, tendo deles feito detalhados registos. Foi inspirado nos eventos reais de magia negra e bruxaria que havia presenciado, que o notório demonologista escreveu o celebre grimório Formicarius (1435). Nos seus textos, Nider também menciona as formas como demónios podem afectar homens e mulheres através da luxuria, especialmente se lhes forem dirigidas bruxarias que lidem como demónios Incubbus e Sucubbus. Estes demónios são particularmente poderosos quando se trata de inspirar tentações eróticas, e são irresistíveis quando se pretende atrair os desejos de afectos de uma pessoa através de uma forte bruxaria. Contra tais entidades devidamente manipuladas pela magia negra, não há escapatória, porquanto estes demónios invadem os sonhos e a alma da criatura embruxada, até que ela, sem ter consciência, esteja completamente contaminada por uma amarração, e um dia acorde arrebatadamente apaixonada e ardendo de desejo carnal por quem a mandou embruxar.

s. Cipriano, o bruxo, (f.258 d.C), tinha conhecimento do poder destes demónios Sucubbus nas mais fortes bruxarias de amarração, e por isso mesmo Lilith, a primeira de todas as demonizas sucubbus, é mencionada nos textos de Cipriano, o bruxo.  O Flos Sanctorum é uma colecção de textos medievais onde se descreve a vida dos santos. Tratam-se de nobres e ancestrais volumes de compilações de lendas ou histórias de santos, elaborada no século XIII. Nesta obra podem-se encontrar excertos da obra de são Cipriano, o bruxo, que são parte fiel dos saberes de magia negra de são Cipriano, e foram encerrados numa arca e levados para o Vaticano. Nas traduções dos textos de Cipriano, o bruxo, pode-se ler que «lembremo-nos que a Entidade correspondente a Lilith dos Hebreus, citada por s. Cipriano, é a mesma que Astarte dos Babilónicos». E na verdade, esta mesma entidade seria também vista como a Bombodjiro dos Africanos, e séculos mais tarde como a Pomba Gira dos Brasileiros. No fundo, as mesmas entidades vistas ao longo dos milénios por diferentes povos, e porem a mesma natureza: uma demoniza Sucubbus. E era com estes saberes, que s. Cipriano, o bruxo, celebrava as mais prodigiosas e lendárias amarrações.

O notório padre e ocultista Montagne Summers (1880- 1948), faz nota nos seus escritos de como nos anos de 1895, o famoso Palazzo Borghese em Roma, também chamado de «il Cembalo», albergou um templo de culto ao Diabo, onde se celebraram missas negras e ritos de magia negra. O histórico palácio Romano começou a ser construído em 1560, havendo depois pertencido ao cardeal Camillo Borguese ( 1552 – 1621), em 1604, que haveria de tornar-se Papa Paulo V em 1605. As paredes desse templo satânico que se situavam numa das salas do palácio, estavam cobertas do tecto ao chão com pesadas cortinas escarlate e pretas. A única luz que iluminava a catedral satânica, brotava sinistra e magnificamente das velas pretas que ardiam em sumptuosos castiçais. No chão, estendia-se uma enorme tapeçaria, na qual constava a figura de Lúcifer, colossal e triunfante, com o mundo aos seus pés. Toda a capela satânica estava mobilada como uma igreja, com altar, púlpito e longos bancos almofadados, assim como cadeiras luxuosas forradas em vermelho e dourado para os sacerdotes satânicos. Era uma capela digna do seu nome, só que dedicada á adoração ao Diabo. Tratava-se de um local de veneração a Satanás, e de blasfémia, onde a bruxa e sacerdotisa do templo se deitava desnudada sob o altar, ao passo que o bruxo e padre satânico ali celebrava a sua herética missa negra, entoando profanos louvores ao Diabo, e ímpias invocações aos demónios. Naquele esplendoroso palácio Romano que foi pertença de um Papa da Santa Igreja, e sob o manto de santos, foram realizadas das mais fortes magia negras que alguma vez existiram, algumas delas com os ocultos saberes de s Cipriano, o bruxo.

Em 1286, havia um monge em Inglaterra de nome Godfrey Darel. O monge da abadia de Rievaulx tinha-se fascinado pelos saberes do oculto, e pelos poderes que os conhecimentos de magia negra podiam desvendar. O monge acabou por ser abordado pelo Diabo que lhe apareceu incorporado numa bruxa, que seduzindo-o, o levou a celebrar pacto com Satanás. O monge profanou assim os seus votos sacerdotais, celebrando pacto com o seu próprio sangue no altar de uma igreja e aos joelhos da bruxa desnudada naquele templo sagrado, para assim se aumentar o sacrilégio da sua heresia, o que mais agradou ao Diabo que se banqueteia nesses heréticos deleites. Dai em diante, o demónio abriu-lhe caminho aos segredos da magia negra, e eram poderosos os ritos de magia negra e bruxarias que o padre satânico e bruxo celebrava no decorrer de missas negras e Sabbat. Sob o manto de santos e da Igreja, o padre satânico e bruxo Darel realizou todo o tipo de bruxaria e magia negra. Os efeitos dos seus bruxedos eram de tal forma prodigiosos, que alcançaram grande fama e reputação, pelo que as suas missas negras acabaram por chegar ao conhecimento do arcebispo de York.

Desde há séculos que bruxos e bruxas tem realizado as suas artes de magia negra sobre o manto de santos. Um dos casos mais notórios, dessa pratica ocorreu nos anos de 1732, quando um conhecido devoto de nome Sir Francis Dashwood reabilitou a Abadia de Medmenham, e restaurou a sua capela conforme os modelos dos mosteiros Franceses e Italianos, ali inaugurando a «Ordem dos são Francisco», e os seus membros designaram-se os «monges franciscanos», o que já em sí sinalizava uma irregularidade aos mais conhecedores, pois os franciscanos são frades, e não monges. A ordem religiosa era constituída por doze monges, o que quando se contava com a presença do representante do Diabo, perfazia o número treze, que é o numero predilecto do demónio para este tipo de congregações. Os monges celebravam fortes missas negra na capela da Abadia, onde todos os propósitos de lascívia e blasfémia eram perpetrados em solenes ritos heréticos, profanando assim a santidade daquelas paredes, e gerando os mais fortes apelos a demónios, desse modo criando-se os mais prodigiosos bruxedos. Alguns deles, eram as lendárias amarrações de são Cipriano.

No século XVIII, outro exemplo disso foi a célebre bruxa Virginie, e um padre idoso que prestava culto na catedral de são Caprisius ( 303. D.C), em França. A bruxa e o padre faziam as suas bruxarias sob o manto de são Caprisius, quando ocultamente o velho padre tinha em casa um altar dedicado ao Diabo, e ali celebrava ritos de magia negra. Por volta dos anos de 1790, bruxa Virginie tinha-se entregado aos caminhos da bruxaria através do padre, que lhe proporcionou a celebração de pacto com o Diabo, no qual Virginie deixando-se tomar carnalmente pelo demónio, em troca foi feita bruxa. Ambos celebravam heréticas missas negras num altar de igreja, ali cometendo-se impios sacrilégios que eram uma heresia de grande agrado a Satanás, e á qual os demónios ocorriam quando invocados. Essas missas negras eram celebradas conforme ensinamentos de s. Cipriano, o bruxo, e desse modo, os trabalhos de magia negra ali celebrados tinham efeitos espantosos. As amarrações ali feitas conforme os ensinamentos de s. Cipriano, o bruxo, tinham efeitos prodigiosos, e homem ou mulher embruxados acabavam sempre por entregar-se amorosamente a quem os tinha mandado amarrar. As pessoas embruxadas acabavam sempre por cair num estado de arrebatada paixão, ficando irresistivelmente enamoradas.

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