Amarrações para trazer Ex de volta

Amarrações para trazer Ex de volta

A ligação entre as bruxas e os demónios tem sido, desde tempos imemoriais, a fonte do seu poder oculto, das suas sabedorias místicas, e dos seus trabalhos de magia negra. O notório padre e ocultista Montagne Summers (1880- 1948),  ao debruçar-se sobre o assunto da magia negra e bruxaria, faz notar como por volta dos anos de 1595, havia uma bruxa de nome Elisabeth Vlamynex de Alost, que assumidamente se ajoelhava diante de Beelzebub, a quem adorava.

Por volta dos anos de 1692, a famosa bruxa norte-Americana, Mary Osgood, afirmava abertamente que o Diabo quando apareceu no momento de a tomar lascivamente e com ela celebrar Pacto demoníaco,  lhe havia dito que Ele doravante era o seu Deus, e que ela doravante deveria servi-Lo e adora-Lo.

O demonologista Pierre de Lancre testemunhou todas estas realidades da bruxaria e magia negra, e foi com fundamento nas suas observações e notas pessoais que o demonologista escreveu varias obras influentes, tais como Tableau de L’Constance de Mauvais Anges de 1612, onde descreve como quando as bruxas se ajoelhavam para oferendar uma criatura de tenra idade ao demónio, elas diziam sempre «Grão-Senhor, lequel j’adore» ( Grande Senhor, a quem eu adoro). E outro dos dizeres que era característico do ofício de bruxa, era as bruxas recitarem «Abandono-me inteiramente ao teu poder, e coloco-me inteiramente nas tuas mãos, reconhecendo nenhum outro Deus, e isto porque és o meu Deus»; Havia também bruxas que declaravam «Dizemos ao Diabo que o reconhecemos como nosso mestre, nosso Deus, nosso criador». Henri Boguet (1550-1619), foi um notório demonologista Francês que em 1608 publicou a obra «Discours Exécrable des Sorciers», (fruto das suas investigações e observações pessoais de casos reais de magia negra, bruxas e bruxaria), relata como por volta dos anos de 1598, Satanás manifestou-se corporeamente á bruxa Antine Colas, e pediu que ela lhe orasse de noite e de manhã, antes de iniciar qualquer outro assunto, e assim a bruxa o prometeu fazer, e fazia. E porque assim sucedia, então o Diabo imitando a Deus, também fazia milagres e prodígios acontecerem em favorecimento das bruxas e da sua missão de bruxaria, conforme Deus também fez o cajado de Moisés transformar-se numa serpente, ao que o Diabo respondeu fazendo as varas dos bruxos do Egipto transformarem-se igualmente em serpentes. E daí, e por força do Pacto celebrado com os demónios, eis que as bruxas celebravam os mais fortes trabalhos de magia negra, sempre com os mais espantosos resultados, assim angariando grandes fileiras de clientes e incontáveis solicitações dos seus préstimos ocultos.

Na obra «compendium maleficarum» , ou o «COMPENDIO DAS BRUXAS» de 1608, do padre Italiano Francesco-Maria Guazo (n. 1570)  , são descritas as varias finalidades para que uma bruxaria podia servir, assim como os seus poderosos e definitivos efeitos. O padre observou pessoalmente casos de bruxaria, de bruxas, e de magia negra  , tendo sido testemunha dos poderosos efeitos da magia negra. O padre foi por isso testemunha vida da existência das bruxas e da magia negra. Um dos elementos típicos da bruxaria, é o caldeirão. Na verdade, o caldeirão é um dos instrumentos essenciais da execução do acto magico, e um dos elementos fundamentais das ancestrais tradições da bruxaria. O caldeirão é onde se cozinham as poções que se dão a tomar ás vitimas dos bruxedos, conforme é na panela que se cozinha a refeição que se dá a comer á mesa. E nem sequer é necessário que a vitima beba pessoalmente uma poção pela sua própria boca, para que o bruxedo daquela poção entre nela. A poção pode ser dada a beber a um sapo, ou a um boneco de cera, desde que estes tenham sido baptizados pelo poder do Diabo, com os nomes das vitimas. Daí em diante, conforme o sapo ou o boneco de cera está a receber a poção preparada no caldeirão, é como se a própria vítima a estivesse a bebe-la com a sua própria boca. Por esse motivo, é que muita gente por vezes se sente indisposta sem motivo nenhum, e algumas pessoas tem problemas digestivos súbitos e inexplicáveis, ao passo que outras ficam com o estômago muito inchado sem qualquer motivo lógico. Estes métodos são usados em magia negra para realizar amarrações para trazer o Ex de volta, e nestes cerimoniais o caldeirão das bruxas é um instrumento central do rito.

Durante a celebração dos Sabbats Satânicos, é no caldeirão que o demónio – quando este se apresenta pessoalmente, ou então um representante seu trajado como o demonio – , conduz a preparação da refeição que será partilhada pelas bruxas e bruxos. Quando em rituais mágicos, o caldeirão já é usado pelas bruxas, e de forma diferente. Nessas alturas, são colocados no caldeirão os ingredientes que se desejam fazer chegar aos poderes infernais na forma de um pedido. Por vezes são lagartos, ervas, sapos, aranhas, morcegos, ingredientes químicos, ervas, pós mágicos, e até carne animal.  Depois regando-os com parafina ou brandy, então o caldeirao é inflamado em chamas. Os ingredientes dentro do caldeirão são ardidos ou flamejados, enquanto que a bruxa recita encantamentos em Latim, assim dirigindo os pedidos do bruxedo pelo fogo, ao fogo dos infernos. O fogo dos infernos retribuirá fazendo ocorrer conforme lhe está a ser pedido através do fogo do caldeirão, caso o fogo do caldeirão contenha os ingredientes correctos, e esteja a ser assistido pelo encantamento adequado. Caldeirões sagrados, com inscrições de símbolos religiosos e esotéricos, tem sido descoberto por arqueólogos ao longo de toda a Europa, assim se comprovando que a existência das bruxas e da bruxaria estão muito longe de serem lendas e mitos, mas sim realidades historicamente comprovadas até pela ciência arqueológica. Em Leiscestershire, Inglaterra, 11 caldeirões foram encontrados, sepultados num círculo perfeito. Junto dos caldeirões encontrava-se um chapéu pontiagudo, com a forma de corno. Os caldeirões e o chapéu em forma de corno, são provas arqueológicas que comprovam os cerimoniais descritos nos antigos grimórios de magia negra, sobre a activdade das bruxas em torno caldeirões, dos seus chapéus pontiagudos que simbolizavam os cornos do Diabo, e dos seus cerimoniais. Outro famoso caldeirão em Gundestrup, na Dinamarca. No caldeirão podiam-se ver imagens gravadas de um Deus cornífero, assim como um touro, uma figura feminina por cima do touro com uma espada, e tres caes. Curiosamente, pode-se imediatamente estabelecer uma ligação entre o Deus cornífero e Satanás, a mulher a uma bruxa com a sua espada ou vara magica, o touro com a manifestação do Diabo neste mundo quando ele – sendo invocado – se materializa num animal, e os tres cães como o celebre guardião do Inferno, Cerberus, o cão de caça do inferno com três cabeças. Todos os elementos da bruxaria estão ali presentes. Assim se vê como as tradições da bruxaria são tão antigas, que se perdem na memoria dos tempos. E porem… são reais.

Por volta do ano de 1662, uma lindíssima bruxa ruiva de nome Isobel Gowdie era famosa na Escócia. A bruxa Isobel Gowdie habitava na localidade de Lochloy, em Moreyshire. A bruxa iniciou-se muito jovem nas artes da magia negra, havendo sido abordada pelo Diabo aos quinze anos, e desde então frequentado Sabbat. Foi porem anos depois, já em idade adulta, que os seus trabalhos de magia negra a tornaram famosa.  Em 1647, a A bruxa Isobel Gowdie celebrou pacto com o Diabo numa Igreja em Auldearne. O Diabo assim lho tinha pedido, para que maior fosse a afronta da heresia para com a Igreja. Foi naquele local santo lugar que Gowdie renunciou á fé cristã, e foi baptizada pelo próprio diabo que a picando, usou das gotas do própria sangue para a baptizar. O sangue da iniciada uma vez entrando em contacto com o Pacto, torna-se sangue de bruxa, pois fica impregnado de essência demoníaca. A bruxa Gowdie recebeu um novo nome, que era o seu nome de bruxa. O nome era Janet, e seria esse o nome inscrito no livro da morte do Diabo, havendo-se assim riscado o seu antigo nome cristão do livro da Vida de Deus. Embora neste mundo ela respondesse pelo nome cristão, porem para o Diabo e todos os demónios e espíritos do inferno, o seu verdadeiro nome era Janet, e era por esse nome que os espíritos de trevas respondiam ao seu apelo. Assim sucede com todas as bruxas, conforme sucedeu com A bruxa Isobel Gowdie. No local onde o diabo a tinha picado para extrair o sangue usado no seu próprio baptizado e pacto, ficou uma marca, a marca da bruxa ou marca do diabo. No final, o próprio Diabo incorporado num homem através de possessão demónica, leu palavras blasfemas do seu Livro Negro no púlpito da Igreja, assim culminando-se a perversa heresia realizada naquele templo. Na noite seguinte, a bruxa Isobel Gowdie foi ao encontro do Diabo, e participou num Sabbat Satânico em que teve relações lascivas com ela e outras doze bruxas, adoradoras de Satanás. O impuro festim de obscenidades e luxuria celebrou-se com agrado do demonio, havendo depois a bruxa Gowdie sacrificado duas criaturas animais de tenra idade em nome de Satanás, havendo o seu sangue depois sido derramado num caldeirão de bruxa, e ali celebrados ritos satânicos, e trabalhos de magia negra. Foi nessa altura que a bruxa Gowdie viu que o sangue provindo de ritos satânicos celebrados em Sabbat, sendo vertido no seu caldeirão de bruxa, e depois empregue em bruxedos, conseguia produzir os mais fortes efeitos em qualquer tipo de trabalho de magia negra. A bruxa ficou assim famosa, pois os seus trabalhos de magia negra, tinham efeitos espantosos.

A colmeia de bruxas a que Gowdie pertencia, era constituída por trezes bruxas, número do agrado de Satanás. Cada uma das bruxas, recebeu um espírito demoníaco familiar que as acompanhava, e auxiliava na feitura dos seus trabalhos de magia negra. Cada um desses demónios familiares tinha um nome, tais como Robert Le Rule, Roie, Swien. As bruxas desta comunidade escocesa, ou as bruxas de Lochloy, celebravam nos seus caldeirões, os mais fortes trabalhos de magia negra. Os seus trabalhos de amarração preparados naqueles caldeirões, eram derramados sobre bonecos de cera baptizados com nome das suas vitimas, tal como se as próprias vitimas estivessem a beber aquelas poções infernais. E o facto, é que conforme a figura bebia a poção, era como se a vitima também a tivesse bebido. As barrigas dos homens embruxados inchavam sem explicação, e os bruxedos faziam maridos largarem amantes para regressarem ás esposas, assim como faziam amantes tomarem maridos das esposas sempre que desejassem. Estes trabalhos de magia negra eram também usados com enorme sucesso nas amarrações para trazer o ex de volta. E caso a criatura embruxada teimasse em não voltar, nem fazer conforme o bruxedo mandava, então recaiam sobre sí infernais padecimentos e assombrações, até que a vítima cedesse. Cedendo, o castigo cessava. Porem teimando e insistindo em resistir, então o bruxedo persistia a castigar a vítima até ao ponto da sua desgraça. Não havia escapatória. E por isso, a pessoa embruxada não tinha alternativa senão ceder. Foi por isso mesmo que anos antes, na Inglaterra, o código judicial do rei Alfredo de Inglaterra ( 849 – 899), criminalizava e penalizava o acto de se atingir alguém pela magia negra. Esta proibição da magia negra, logo passou á letra da Lei em todos os demais países cristãos da Europa. Na Inglaterra, a lei de 1563 contra Conjurações de Magia Negra, a lei da rainha Elisabete I (1533- 1603), «Norfolk Act against conjurations, enchantments and witchcraft», veio reforçar medidas com uma realidade que é inegável, e que são os efeitos dos trabalhos de magia negra. Estas amarrações são as mais poderosas, e não há forma de lhes escapar. A pessoa embruxada, acaba sempre com quem a mandou embruxar, e acaba sempre por ceder. E prova disso, é o quanto estas amarrações foram temidas até por Reis e Rainhas.

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