Amarração forte

Amarração forte

As amarrações mais fortes, sao aquelas providenciadas pela magia negra, e pelos seus ofícios de trabalhos de magia negra. Podemos encontrar provas disso ao longo da historia, em inúmeros casos reais. Veja-se então casos históricos e reais de amarrações fortes, e amarrações que funcionaram mesmo.

Anne Boleyn (1507-1536) foi uma rainha inglesa que casou com o rei Henrique VIII em 1553. O casamento deu-se em privado e secretamente, enquanto que ainda estavam em curso as negociações para a dissolução do anterior casamento do rei com a Catarina de Aragão, através da qual se havia celebrado uma aliança com o reino de Espanha. Anne Boleyn foi secretamente uma bruxa, e celebrou um rito de amarração ao rei Henrique VIII, conseguindo assim aquilo que parecia impossível, que foi suceder como rainha de Inglaterra a um casamento que era quase impossível de dissolver. A igreja de Roma e o Papa opunham-se fortemente á dissolução do matrimonio real, pelo que há rumores que a bruxa se terá virado para os poderes opostos aos da Igreja de Roma, e terá celebrado uma Missa Negra para desposar do rei não pela lei de Deus, mas sim pela lei da magia negra e do Diabo, coisa que conseguiu com sucesso.

Outro caso real e historicamente documentado de amarração forte, sucedeu no século XVIII. Nanny Morgan ( 1789 – 1857), foi uma celebre bruxa que viveu Westwood Common, na Inglaterra. Conta-se que na sua juventude conviveu com ciganas, que lhe ensinaram as ocultas artes da bruxaria e dos trabalhos de magia negra. Os seus vizinhos mencionavam e que Nanny Morgan mantinha sapos vivos em sua casa, a quem alimentava, sendo que neles incorporavam demónios que ela usava para os seus trabalhos de magia negra. Alguns dos seus trabalhos de magia negra, eram feitos com recurso ao lançamento de mau-olhado ou olho-gordo, feito num ritual dirigido á vítima de bruxedo, no qual a bruxa usava de uma imagem da pessoa, vertendo sobre ela três gotas do seu próprio sangue de bruxa, e depois fixando intensamente o boneco com o seu olhar, e murmurando encantamentos que eram uma mistura de Latim, e do dialecto cigano que aprendeu. Com esse mau olhado lançado numa bruxaria á qual era adicionado o de sangue de bruxa e o encantamento em Latim e antigos dialectos ciganos, a vitima era embruxada sem escapatória. Nanny Morgan era terrivelmente temida pela sua vizinhança, e porem havia quem viajasse centenas e centenas de quilómetros para a ir visitar, e  pedir-lhe trabalhos de magia negra, tal não era a forte reputação da sua magia negra. Dizem relatos históricos que foi com essa sua magia negra, que a pedido de uma cliente feminina, a bruxa amaldiçoou um certo homem de nome William Davis com tamanho bruxedo, que o homem ficou amarrado ao seu lar de uma tal forma, que nem sequer tinha forças para sair de casa. E por isso, a pessoa não tem alternativa senão ceder a estas amarrações.

Outro exemplo de amarrações verdadeiramente fortes, foi observado no caso das bruxas de Exeter ficou famoso, e ocorreu em  1682. Tratavam-se de 3 bruxas: Temperence Lloyd, Susanna Edwards e Mary Trembls. Temperence era a rainha da colmeia de bruxas, sendo que Susanna Edwards sempre afirmou ter sido recrutada pelo Diabo, que lhe apareceu na forma de um bem-parecido cavalheiro aristocrata vestido de negro, e Mary Trembls foi convidada por Edwards a juntar-se ao grupo de bruxas. Foi varias vezes afirmado por Edwards que o  demónio visitava as bruxas nocturamente com frequência, por vezes durante a celebração dos Sabbats Negros, e sempre aparecendo discretamente na forma de um gato preto no qual incorporava, para depois possuir as bruxas, através delas celebrando o pecado da lascívia, e insinuando-se nelas de forma a leva-las á pratica da magia negra. As três bruxas eram temidas, pois tinham a capacidade de lançar fortes trabalhos de magia negra sobre quem desejasse, fosse unindo casais pela luxuria, ou fosse desmembrando famílias pela desgraça. Assim era de tal forma temidos estes trabalhos de magia negra, e que a sua fama espalhou-se por todo o reino de Inglaterra. Os trabalhos de magia negra das bruxas eram celebrados através da feitura de bonecos de cera, ou palha, ou gravetos, representando os homens que se pretendiam amarrar, nos quais eram derramadas algumas gotas do seu próprio sangue de bruxa, ao mesmo tempo que se entoavam encantamentos que – dizem as lendas – foram ensinados pelo demonio. Usando dos encantamentos demoníacos, do sangue de bruxa derramado no ritual, e olhando fixamente os bonecos conforme se olha alguém quando se lança mau-olhado, os homens ficavam embruxados sem escapatória. A celebre bruxa Bridget Bishop de Salem ( 1632-1692), ficou conhecida por dominar estas artes de magia negra com grande eficácia. O demonologista Inglês do século XVI, Willian Perkins ( 1558- 1602), estudou e descreveu este fenómeno. Afirmava o teólogo e demonologista que certas bruxas que fizeram pacto com o demónio, que tem a sua aura completamente negra, e que carregam dentro de sí as trevas do demónio,  conseguem simplesmente olhando algo ou alguém, infestar o ar, infestar as pessoas e contagiar os objectos com espíritos malignos, tal é a negra força do maligno que carregam dentro de sí. Por isso mesmo, ele avisava para se ter cuidado com os bruxedos nos quais as bruxas depositavam o seu olhar, e o seu sangue, pois eram bruxedos contagiantes e altamente poderosos. È justamente usando destas técnicas ocultas, que se fazem os  trabalhos de magia negra de amarração mais fortes.

A feitura de outras amarrações fortes tornaram-se lendárias ao longo da historia, e delas há testemunhos documentados.

No seculo XVII, foi existiu uma celebre bruxa em França, de nome Catherine Deshayes.( f. 22 Fevereiro 1680) O nome pelo qual era comummente conhecida, era «La Voisin». A bruxa Catherine Deshayes era famosa pelos trabalhos de magia negra afrodisíacos que preparava, pelos trabalhos de magia negra que celebrava para a fertilidade, mas também cuidava de interromper a gravidez de quem se desejasse. Todas as figuras da alta-sociedade eram clientes frequentes, e no decurso da sua carreira, a bruxa Catherine Deshayes enriqueceu. Com parte da sua fortuna, comprou uma propriedade e nos jardins mandou erguer uma capela. A capela era secreta, privada, e nela eram celebradas Missas Negras. Apenas um círculo muito restrito de pessoas tinha acesso ás cerimonias de magia negra ali oficiadas, e onde a bruxa fazia o culto dos antigos deuses pagãos, agora tidos como demónios pelo cristianismo. Catherine celebrava culto a Astaroth e Asmodeus, dois demónios particularmente poderosos em assuntos de luxuria, de fertilidade, e até mesmo de disputas. A verdade dos factos demonstrava que os seus trabalhos de magia negra eram fortíssimos, pois a sua clientela era vasta, exclusiva, e sempre disposta a pagar qualquer preço, pois os seus resultados eram surpreendentes. Sabe-se que entre os seus clientes estavam princesas, membros da família real, alta-aristocracia, frequentadores da corte do rei Luís XIV, e até o duque de Buckingham. Catherine constituiu a sua própria colmeia de bruxas, e os seus trabalhos de amarração tornaram-se lendários.

Também em França e no século XVII, existiu outra bruxa de nome Lesage, que praticava as suas bruxarias com dois padres, o padre Davot, e o Abade Mariette. Ambos os padres tinham cedido ás tentações da bruxa, e tinham feito pacto com o Diabo, renunciando aos seus santos sacramentos, entregando-se á concupiscência da lascívia e ao pecado da magia negra, tornando-se assim padres satânicos. Ambos os padres e a bruxa Lesage celebraram inúmeras missas negras, algumas na capela de uma outra bruxa de nome Catherine Deshayes, ( f. 22 Fevereiro 1680) , assim como outras capelas de mosteiros e conventos da Igreja. Nesta mesma altura, em 1677, o celebre Abade Guibourg também celebrava Missas Negras, algumas nelas na capela da bruxa Catherine Deshayes. Também ele tinha profanado os seus votos sacramentais da Igreja, feito pacto satânico, e celebrado inúmeras missas negras e sabats negros com os seus heréticos e profanos festins lascivos. Também nestes casos, os trabalhos de magia negra tornaram-se lendários e altamente requisitados, tal não eram os seus sucessos, especialmente em amarrações .

Outro caso sucedeu com o padre Louis Van Haecke (1828 – 1912).  padre Louis Van Haecke foi um padre belga que celebrou diversas e celebres missas negras. Louis Van Haecke havia sido seduzido por uma linda e jovem bruxa ainda na sua juventude, enquanto estudava no seminário. A bruxa aparecia-lhe misteriosamente, seduzia-o, e insinuava-lhe á pratica tanto de actos lascivos, como de ritos de magia negra. A jovem bruxa aparecia e desaparecia tao misteriosamente, que se diz que o padre foi na verdade abordado por um demonio Succubus  incorporado numa jovem rapariga. Após ter recebido a sua ordenação sacerdotal, o padre não resistiu á sua fraqueza pelas tentações da carne, e acabou por profanar os seus votos, entregando-se á lascívia com ao demonio Succubus, através dela celebrando pacto com o demonio, e praticando magia negra. Louis Van Haecke tornou-se assim um padre satânico. Tendo mais tarde sido colocado na paroquia de Bruges, o padre acabou por seduzir uma legião de fiéis com os seus trabalhos de magia negra, através dos quais concedia todo o tipo de resultados e favorecimentos em assuntos amorosos e de luxuria, através de amarrações . A sua fama rapidamente se espalhou pela França, e eram inúmeras as pessoas que procuram pelos trabalhos de magia negra do padre satânico.  Os seus trabalhos de magia negra eram realizados através de missas negras , sendo essas celebradas nocturnamente na própria Igreja onde o padre exercia o seu ofício. Durante o dia o padre celebrava as suas missas normais dirigidas as Deus, sendo que há noite oficiava as suas missas negras dirigidas a Satanás. O padre liderava as missas negras usando uma máscara negra com grandes cornos de bode, sendo que a missa em si era uma variação da missa católica normal, á qual eram adicionados elementos de devassa, lascívia e adoração ao Diabo. No altar central da Igreja, era colocada uma imagem de um demonio ao qual era prestado culto, assim consumando-se o sacrilégio da idolatria no centro da casa de Deus, o que constitui um acto de magia negra. Seguiam-se diante do ídolo demoníaco todos os ritos típicos da missa católica, que culminavam com a profanação da Hóstia consagrada, á qual se seguia um festim de lascívia no qual todo o tipo de apetites e prazeres era saciado. No decorrer destas missas, eram realizados trabalhos de magia negra. Os trabalhos de magia negra do padre satânico tornaram-se famosos, e abundantemente requisitados, havendo os seus sucessos sido registados e documentados na obra do escritor Joris-Karl Huysmans, assim como pelos testemunhos de uma bruxa de nome Berthe Couriérre. A fama dos trabalhos de magia negra do padre satânico Van Haecke atingiram tais proporções, que chegaram aos ouvidos do Bispo de Bruges, que mandou instaurar um inquérito. Porem, nada sucedeu. As missas negras e amarrações do padre satânico prosseguiram, tornando-se lendárias.

Francesco Maria Guazzo  ( 1600-30), foi um frade francês autor de marcantes obras sobre demonologia no século XVII. Entre elas, encontra-se o celebre Compendium Maleficarum, escrito em 1626 a pedido do Bispo de Milão, e que se debruçava sobra as obras da magia negra, dos trabalhos de magia negra , e das bruxas. O frei testemunhou e documentou pessoalmente factos sobre a existência da magia negra, da bruxaria, e dos trabalhos de magia negra celebrados pelas bruxas.o frei Guazzo descreveu com na verdade as bruxarias e trabalhos de magia negra actuam induzindo possessões demónicas nas suas vitimas, até as levarem a agir conforme a bruxa deseja.

Assim se comprovou aquilo que já outros Grimórios de magia negra afirmavam, ou seja, que a bruxaria causa na sua vitima estados de padecimentos espirituais, que nela persistem até a vitima ceder á intenção do bruxedo. Cedendo os padecimentos cessam, e porem resistindo e teimando então os padecimentos insistem e persistem até á desgraça da criatura embruxada. Não há escapatória. A pessoa embruxada por uma amarração de magia negra forte, nunca mais se livrará do bruxedo, nem da sombra de quem a mandou embruxar. Nunca mais. E por isso, a pessoa não tem alternativa senão ceder.

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