Trabalhos de magia negra para amarração rápida do amado

Trabalhos de magia negra para amarração rápida do amado

Existem provas historicamente documentadas que explicam sobre a natureza das amarrações, e uma das mais célebres podemos encontrar no influente Manual de Munique ou Liber Incantationum . O Manual de Munique é famoso um grimório de magia negra do século XV, encontrado na Baviera. O grimório revela conhecimentos sobre aquilo que no Liber Incantationum é chamada de magia demoníaca, hoje em dia chamada magia negra, que é a magia que apela a espíritos de trevas e demónios para operar as suas finalidades. O grimório encontra-se escrito maioritariamente em latim, havendo porem algumas partes escritas em vernáculo, e é consensual que os seus autores eram clérigos, padres, monges ou freis profundamente versados nas artes da magia negra, havendo mesmo quem afirme que se tratavam de padres satânicos, ou seja, padres que de tal forma fascinados pelo oculto, acabaram por entra em contacto com o demónio, profanando depois os seus votos do sacramento sacerdotal, e celebrado Pacto com o Diabo. O grimório oferece formulas para conjurar todo o tipo de demónios. Uma das finalidades dessas inovações, é precisamente infestar alguém com demónios, de forma  a faze-la ceder aos desejos amoroso ou eróticos de outrem. Cedendo a possessão demoníaca abandona a vitima, e porem andando a vitima a resistir ao bruxedo, então a infestação demoníaca persiste aumentando paulatinamente, até ao ponto de poder levar a vitima á loucura, ou até á morte. A encyclopedia de Oxford sobre «Witchcraft in the early Modern Europe and Colonial America»,  faz notar que a magia erótica ou amorosa sempre foi particularmente forte, e particularmente violenta, pois que funciona essencialmente por meios coercivos. Nela, a vítima é castigada até ceder ao mandante da magia negra. Usam-se de todos os meios, desde queimar a efigie de uma pessoa em caldeirão para que a  alma da vitima arda como se ardesse no fogo do inferno em padecimentos ate que ceda aos fins do bruxedo; usam-se de agulhas que trespassando um boneco baptizado com o nome da vitima, então essa criatura sofra padecimentos e aflições ate ceder ao mandante da bruxaria; entoam-se encantamentos nos quais se diz «Sofrerás até que te entregues», etc. Tal facto é intemporal, e pode ser historicamente comprovado, conforme se pode observar no caso da bruxa Ganbrina. A bruxa Ganbrina era abundantemente requisitada devido ás suas amarrações, e imensas era as mulheres de todas as condições sociais que a procuravam, desde a mais humilde camponesa á mais elevada dama da realeza, umas procurando que o marido largasse a concubina, e outras desejando ser as concubinas preferidas do marido de outrem.  E a todas a bruxa dizia o mesmo: o meio para isso é apenas um, e é a coerção, porque apenas forçado o homem se entregará, uma vez que se fosse para se entregar de seu livre humor ou capricho, então ele já o teria feito por si mesmo. Logo: se não o faz de sua livre vontade, é porque não o quer. E se não quer, então apenas forçando-o é que ele cederá. A linguagem da força é a única linguagem que o homem conhece, pois que o homem não é dado ás subtilezas que são típicas do reino feminino. O caso da bruxa Ganbrina foi célebre, e acabou registado na obra «Una strega reggiana» de 1906.

Por volta dos anos de 1643, existiu na localidade de Montgaillard, no lado francês dos Pirenéus, uma bruxa de nome  Marie Dalabert. A bruxa Marie Dalabert tinha a alcunha de «o gato», e uma fama temível. A bruxa Marie Dalabert tinha-se convertido em bruxa num Sabbat satânico, onde celebrou Pacto com o Diabo, e nesse mesmo Sabbat dançou com um demónio vermelho. Esse demónio vermelho não apenas a possuiu lascivamente, como dai em diante passou a ensinar-lhe todos os segredos das mais fortes amarrações e trabalhos de magia negra. Tratava-se do demónio Alocer, que é conhecido por ter a pele vermelha, e o dom de ensinar os segredos tanto das artes ocultas, como de ofícios liberais. Este demónio é mencionado na obra «Discoverie of Withcraft» (1584), de Reginald Scott ( 1538- 1599) , um célebre demonologista Inglês, onde o seu nome está escrito como Allocer. Alocer é também mencionado no influente Pseudomonarchia Daemonum (1577), do demonologista Johanes Weyer ( 1515 – 1588), discípulo do célebre ocultista Cornelius Agripa ( 1486 – 1535).

Quando uma jovem bruxa passa de noviça a bruxa, ela é baptizada pelo Diabo num cerimonial satânico. O cerimonial é detalhadamente descrito na notória obra «compendium maleficarum» , ou o «Compêndio das Bruxas» de 1608, do padre Italiano Francesco-Maria Guazo (n. 1570). Sempre que as bruxas terminam o seu Baptismo, o Diabo desenha um circulo no chão, em torno do qual se colocam as noviças, as bruxos e os bruxos, que em voz altar confirmam por juramento todas as supracitadas promessas. Todos fazem o juramento nesse círculo, porque o circulo é o símbolo da Divindade, assim como a Terra é um circulo, e a terra é um supedâneo de Deus, e assim Satanás pretende que o aceitem como Deus e Senhor da Terra. Este é o motivo pelo qual os ídolos representando Baphomet o retratam sentado em cima da terra, que é um círculo. Ao faze-lo, estão a retratar Satanás enquanto Senhor da Terra. A bruxa Marie Dalabert foi inciada conforme este ritual, onde se ensinava nos Sabbats e Missas Negras das bruxas, se é verdade que Deus é o Senhor dos Céus, porem Satanás é o Senhor da Terra. As missas negras das bruxas eram celebradas diante de um altar de Deus onde porem encontrava a imagem do Diabo, na forma de bode com seios humanos cornos e um falo erecto. Tratava-se assim da imagem de Baphomet, sempre omnipresente seja em missas negras, seja nos Sabbats das bruxas.

No «compendium maleficarum» , ou o « Compêndio das Bruxas » de 1608, são descritas as varias finalidades para que uma bruxaria podia servir, assim como os seus poderosos  efeitos. O padre observou pessoalmente casos de bruxaria, de magia negra e possessões demónicas, tendo sido testemunha dos poderosos efeitos da magia negra. No compendio das bruxas, assim podemos ler que «Toda as bruxas juram obediência e sujeição para com o Diabo. Prestam homenagem e vassalagem ao demónio através de cerimónias obscenas, de devassas luxurias e de heréticas perversões. Depois, colocam as mãos sobre um grande livro negro do Diabo que lhes é apresentado. Trata-se do Livro dos Mortos do Diabo, o oposto do Livro da Vida do Deus cristão. Colocando a mao em cima do livro, as bruxas ligam-se ao Diabo através de juramentos blasfemos de nunca retornar á fé cristã, não observar os preceitos cristãos, e não realizar nenhuma obra da Igreja. Não aceitarão mais os divinos preceitos de Deus, mas sim os impuros desejos do Diabo. Jamais frequentarão novamente os sagrados ritos da Igreja, mas sim atenderão apenas aos profanos Sabbat e Missas Negras da magia negra. Estes juramentos nocturnos são prestados á meia-noite, em Sabbat satânico.»

No Compêndio das Bruxas, assim podemos igualmente ler que «As bruxas prometem esforçar-se com todos os seus poderes e por todos os meios, para atrair homens e mulheres ao pecado, desviando-os do caminho dos mandamentos cristão. Para isso, celebração trabalhos de magia negra através dos quais farão os prodígios do Diabo manifestarem-se nas vidas de homens e mulheres, infestando-lhes a existência. Também atrairão quantas mais almas que lhes for possível a caírem nas tentações do demónio, seja levando-as a entregar-se aos caminhos da magia negra e da bruxaria ao invés de aos braços da Igreja, seja acolhendo, promovendo e amparando todos os pecados da luxuria, da fornicação, do adultério, dos egoísmos, das vinganças e cobiças humanas. Assim se levam almas á perdição, ganhando-as para o reino do demónio. Quando o Diabo por se ter agradado, escolher uma rara alma entre mil, para a chamar ao oficio de bruxa, também se comprometem as bruxas em tudo fazer para guiar essa alma ao pacto com o diabo, assim angariando mais uma nova bruxa para as hostes do demónio, e do culto satânico. As bruxas serão por isso missionarias do Diabo, conforme freiras e padres são missionários da Igreja. Procurarão atrair mais e mais homens e mulheres aos ímpios serviços da magia negra, conforme também angariarão novas noviças e noviços para o sacerdócio a Satanás, ou seja, novas bruxos e bruxos.

O Diabo pessoalmente incorporado num homem por possessão demoníaca, ou um representante em sua vez, administrará ás bruxas os profanos sacramentos do baptismo satânico, por oposição ao sagrado baptismo da Igreja. Deverão as bruxas no momento do baptismo abjurar o cristianismo, renunciado aos seus preceitos e anteriores sacramentos recebidos. Depois, devem as bruxas fazer a confirmação deste baptismo.»

Diz o Compêndio das Bruxas que «Após confirmação deste juramento feito no baptismo, a bruxa passará a ser instruída nas artes da magia negra, ao passo que recebe do demónio um novo nome de baptismo. Dai em diante, será esse profano nome que identificará a bruxa diante dos demónios e todas as forças do inferno. Será a esse nome que espíritos e entidades responderão quando a bruxa lhes apelar através dos seus bruxedos. Daí que quando um humano normal tenta fazer um rito, por muito que ele esteja tecnicamente bem feito, porem ele não resulta, pois falta-lhe a chave fundamental: o nome da bruxa. Sem esse nome, as forças do mundo dos mortos, do mundo dos espíritos, do além-túmulo, não respondem. Logo, não há resultado algum. Apenas invocando o seu nome de bruxa, é que o apelo é escutado, e essas forças vem ao chamamento do bruxedo.»

Pode-se ler no Compêndio das Bruxas que «Depois de assim estar feito, as bruxas cortam um pedaço da sua própria roupa, e em sinal de homenagem, entregam-na o Diabo que a conservará consigo. O Diabo está sempre ansioso por tornar as bruxas suas, em todos os aspectos: dos bens espirituais, ele leva a fé e o baptismo; dos bens corporais ele reclama o sangue delas, como nos sacrifícios a Baal; dos seus bens naturais, ele reivindica os seus filhos; dos bens adquiridos ele reivindica uma peça de roupa.

Seguidamente, o Diabo desenha um círculo no chão, em torno do qual se colocam as noviças, as bruxas e os bruxos, que em voz alta confirmam por juramento todas as supracitadas promessas. Todos fazem o juramento nesse círculo, porque o circulo é o símbolo da Divindade, assim como a Terra é um circulo, e a terra é um supedâneo de Deus, e assim Satanás pretende que o aceitem como Deus e Senhor da Terra. Este é o motivo pelo qual os ídolos representando Baphomet o retratam sentado em cima da terra, que é um círculo»

Mais assim diz o Compêndio das bruxas «Nestes ritos, as bruxas e bruxos pedem ao Diabo que risque os seus nomes do Livro da Vida de Deus, e os inscreva no seu Livro Negro. Nessa altura é solenemente trazida á sua presença um grande livro negro, o mesmo no qual as bruxas já tinham colocado as suas mãos, e assinado o seu nome com o seu próprio sangue. Agora, o nome delas é ali escrito e confirmado pela própria garra do próprio Diabo.»

Mais assim diz o Compêndio das Bruxas «Nesta altura, a bruxa recebe a sua marca do Diabo. È o próprio diabo que lhe imprime a marca no corpo com a sua garra. Após receber a marca do Diabo, a bruxa profere juramentos de abjurar a santa-trindade, e todas as crenças e praticas da Igreja. Em troca, o Diabo promete conceder a sua protecção á bruxa, auxiliar em todos os seus trabalhos de magia negra, e apos a morte garantir que a alma da bruxa vive eternamente aqui na terra, e investida de poder demoníaco. Estando isto solenemente professado, a cada bruxa é designado demónio chamado demónio «Magistellus», ou um espírito demoníaco familiar.» Frequentemente, no decorrer do Sabbat o demonio familiar incorporava por possessão demoníaca num homem, e a bruxa entregava-se-lhe em devassa luxuria. Também ocorreu por vezes o demónio familiar incorporar num animal como um bode negro, e terem depois ocorrido profanas obscenidades.

Foi seguindo estes preceitos que Marie Dalabert se converteu em bruxa, e depois ganhou a sua alcunha de «o gato», que na verdade não era senão o seu nome de bruxa, ou nome de baptismo satânico.

A alcunha de «o gato» tornou-se célebre, porque cada vítima dos seus bruxedos, antes de começar a sofrer os efeitos da magia negra, via sempre um gato a rondar-lhe a casa, ou a cruzar-se insistentemente no seu caminho. O gato na verdade era o espírito demoníaco familiar da bruxa, o diabo vermelho que havia dançado com Marie Dalabert no seu primeiro Sabbat, e que incorporando num gato, levava o bruxedo a quem a bruxa o destinasse. Certa vez, a encomendaram á bruxa Marie Dalabert uma amarração dirigida a uma jovem recém-casada. O jovem era a filha do notário da vila, o mestre Mathieu Tappie, e  fora objecto de cobiça de um certo cavalheiro, porem acabando por casar-se com outrem, e dele tido um bebé. Não desistindo da sua paixão, o cavalheiro queria mesmo assim possuir a jovem recém-desposada, e para isso solicitou os serviços da bruxa. A bruxa Marie Dalabert preparou o trabalho de magia negra, e depois soprou no ouvido do seu gato o nome da mulher a quem se destinava o bruxedo. Nos dias seguintes a jovem recém-casada e mãe de um bebé nascido á meses, começou a cruzar-se recorrentemente com o gato, até ao ponto de chegar a casa e encontrar o gato junto do berço do bebé, apesar de todas as portas e janelas da casa estarem trancadas. O gato olhava fixamente para a criança, e depois esfumou-se no ar como uma miragem. Dai em diante, a jovem recém-casada era todas as noites assombrada por temíveis visões, espectros e aparições, num castigo de tormentos que não cessava. Mesmo assim, a jovem recusava-se a ceder ás tentações de ir procurar pelo antigo namorado, e permanecia firme na sua vontade de se manter fiel ao esposo. Foi então que o seu bebé adoeceu gravemente, e para sua grande aflição, nem os médicos conseguiam encontrar explicação para o mal que consumia a criança. A misteriosa doença só parou, quando a jovem se foi deitar na cama do homem que a tinha mandado embruxar. Assim que a jovem se entregou ao homem que a tinha mandando embruxar, todos os sofrimentos e padecimentos desapareceram tão misteriosamente quanto tinham aparecido. È assim mesmo que funcionam as amarrações de magia negra: , e é esse o seu resultado: as amarrações atormentam a vitima até que esta ceda ao mandante do bruxedo. Cedendo, os tormentos cessam. Porem, teimando em resistir ao bruxedo, então os tormentos persistem sem cessar. A pessoa não tem alternativa senão ceder. De qualquer das formas, nunca mais a vitima se livra do bruxedo, nem da sombra da pessoa que a mandou embruxar. Nunca mais. Não há escapatória. E por isso, a pessoa não tem alternativa senão ceder.

Também por volta dos anos de 1640, existiu uma bruxa de nome Francoise Prat conhecida por «boubellotte» , viúva com cinco filhos, que amarrou o marido para o ter, assim como depois , tendo-se aborrecido com o esposo, o embruxou para o fazer sumir da sua vida. Três filhos eram do marido, mas dois eram do demónio que a possuía lascivamente no Sabbat satânico, assim como uma terceira gravidez foi interrompida para satisfazer os apetites do demónio. Um outro bruxo de nome Vicent Deimdou, e uma bruxa chamada Marguerite Labard, cuja a alcunha era «a pomba», também participaram nos mesmos Sabbat satânicos que a bruxa «boubellotte». E conforme a bruxa «boubellotte» fez homens aparecerem e desaparecerem conforme os seus desejos, pois o mesmo fez a outros homens, embruxando-os a pedido das inúmeras mulheres que recorriam aos seus serviços. Ainda nos dias de hoje, estes saberes ocultos de bruxaria continuam a providenciar os mais fortes trabalhos de magia negra.

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