Amarrações de chamamento

Amarrações de chamamento

Jacques Collin de Plancy ( 1793 – 1881) célebre ocultista e demonologista Francês, autor do influente «Dictionnaire Infernal», um tratado de demonologia publicado em 1818, faz nota na sua obra que Alexandre III ( 1241- 1286), o rei da Escócia, faleceu pouco tempo depois de ter sido visitado e assombrado por um espírito do mundo dos mortos. E de facto, a forma como espíritos de mortos, espectros e aparições são lançados na vítima de um bruxedo, e assombram essa criatura até que ela aceite entregar-se á finalidade do bruxedo, são métodos de tal forma contagiantes e poderosos, que são dignos de respeito.

O notório padre e ocultista Montagne Summers (1880- 1948),  ao debruçar-se sobre o assunto dos padres satânicos e da magia negra,  faz nota no século XVI, um padre de nome Benedictus causou grande escândalo quando se soube da sua participação em missas ímpias ou missas negras. O padre Benedictus tinha já sido fascinado pelos poderes da magia negra, e profanando os seus votos sacerdotais cristãos celebrou pacto com o demónio, tornando-se assim um bruxo e um padre satânico. E na verdade, o padre Benedictus celebrou diversas missas negras a pedido do rei Carlos IX de França, ( 1550 – 1547), diante de quem o padre satânico oficiou uma eucaristia satânica. Os trabalhos de magia negra celebrados pelo padre satânico Benedictus produziam resultados espantosos, especialmente que eram dirigidos a amarrações para satisfazer os mais secretos, requintados e exigentes desejos dos seus nobres clientes da alta-realeza. Tudo era tratado com imensa descrição, e porem a vítima da amarração ou se entregava a quem a desejou, ou sofreria padecimentos sobre padecimentos até á sua desgraça. A pessoa não tinha alternativa senão ceder. Fosse como fosse, a criatura embruxada nunca mais se livrava do bruxedo, nem de quem a mandou amarrar. Nunca mais. Não falhava. E por isso, a pessoa não tem alternativa senão ceder. E por isso, a sua clientela procurava abundantemente pelos préstimos do bruxo Benedictus.

O notório padre e ocultista Montagne Summers (1880- 1948),  ao debruçar-se sobre o influente Malleus Maleficarum (1486), faz nota que em 1441, no tempo do reinado do Henrique VII ( 1421-1471), existiu uma célebre bruxa de nome Margery Jourdemain. A bruxa Margery Jourdemain era famosa por ser uma reputada invocadora de demónios e feitora de temíveis trabalhos de magia negra. E na verdade, muitos dos seus mais cobiçados e requisitados bruxedos, eram amarrações que tanto podiam causar o desejo como o repúdio entre homem e mulher.

O influente «Dictionnaire Infernal», um tratado de demonologia publicado em 1818, da autoria do célebre ocultista e demonologista Jacques Collin de Plancy ( 1793 – 1881), faz nota do bruxo Girard. Jean-Baptiste Girard ( n. 1680), tornou-se famoso por se ter entregue á luxuria com uma notória bruxa francesa, a bruxa Cadiére. Marie-Catherine Cadiére (n. 1709), foi uma célebre bruxa que quando ainda jovem, se entregou ás seduções do padre satânico Girard, que era um sacerdote que há muito se havia deixado fascinar pelos mistérios da magia negra, e havendo celebrado pacto com o Diabo, viu-se instruído em sabedorias ocultas que lhe permitiam gerar os mais espantosos efeitos. Foi com esses conhecimentos ocultos que o padre satânico enredou Marie-Catherine numa forte amarração, assim seduzindo a jovem, e depois convertendo-a numa bruxa. Marie-Catherine entregou-se ás mais blasfemas perversões com o padre do Diabo, coisa que muito agradou ao demónio, que assim a recrutou para o serviço das artes ocultas. Este episódio serviu para demonstrar o poder das amarrações de magia negra, que conseguiram corromper até a virtuosa e jovem Marie-Catherine, vencendo todas as suas resistências, e convertendo-a em bruxa. Os chamamentos que estas amarrações causam, são irresistíveis.

Por volta dos anos de 1653, existiu uma bruxa na localidade de Gargrave, Inglaterra. Tratava-se da bruxa Ann Green. A bruxa era famosa pelos seus fortes trabalhos de magia negra, e um deles ficou particularmente célebre. Foi o caso de um homem de nome John Tatterson, a quem a bruxa lançou uma amarração de chamamento. A bruxa usou no bruxado uma liga de noiva preta que costumava vestir na sua perna, e que era a mesma liga preta que tinha vestido na noite em que Satanás a tomou lascivamente, ao que se seguiu a celebração do pacto com o Diabo, havendo-se Ann convertido desse modo numa bruxa. A bruxa Ann criou assim um forte chamamento a John. E na verdade, o homem começou a sentir-se indisposto, sem conseguir explicar exactamente aquilo que o afligia, afirmando mesmo que andava a sentir-se perturbado por maus espíritos que tentavam convencê-lo a adorar a Satanás, e que o estavam a enlouquecer. Não demorou muito para que o homem sentisse um inexplicável desejo de visitar a bruxa, como se fosse um grande chamamento que o impelia a procurar por Ann, ao que o fazendo, todos os seus tormentos acabaram-se imediatamente, e tão misteriosamente como tinham aparecido. Neste caso, tudo acabou bem. Porem, houvesse John insistido em resistir ao bruxedo, e os seus tormentos persistiriam em atormenta-lo até ao ponto da desgraça. Assim operam os mais fortes bruxedos: se a vítima cede á bruxaria, tudo acaba bem. E porem, teimando em resistir, então os tormentos persistem em acossar e insistir nela, até ao ponto da sua desgraça. Seja como for, a criatura embruxada numa mais se livra do bruxedo, nem de quem a mandou embruxar. Nunca mais. Não há escapatória. E por isso, a pessoa não tem alternativa senão ceder.

Conforme a bruxa fez esta amarração de chamamento para sí mesma, pois ela também as fazia para as incontáveis pessoas que a procuravam para lhe requisitar os seus préstimos ocultos. E por isso, as suas amarrações tornaram-se célebres, acabando registadas na história, e na cronicas do oculto.

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