Trabalho de magia negra para separar homem e mulher

Trabalho de magia negra para separar homem e mulher

No «compendium maleficarum» , ou o «O COMPÊNDIO DAS BRUXAS» de 1608, do padre Italiano Francesco-Maria Guazo (n. 1570)  , são descritas as varias formas como um casal poderia ser separado. Diz o compêndio das bruxas que uma dessas causas era a impotência, a outra era o casal tornar-se odioso um para o outro, ou então através da aflição da doença. O compêndio menciona uma famosa bruxa de Lemnos, que invocava Medeia, a sobrinha da famosa bruxa Circe e filha da Deusa Hecáte, a Deusa da Bruxaria e da magia negra;  a bruxa de Lemnos certa vez lançou um forte trabalho se magia negra sobre uma mulher que adoeceu de uma tal forma repugnante, que o marido a negligenciou imediatamente. Outra forma de causar a separação entre homem e mulher, era causando obstáculos á sua união, fazendo com que quando se tentam aproximar, espíritos malignos se interponham entre ambos, gerando problemas e impedimentos que frustrem aquela união. O frade dominicano Vicente de Beauvais ( 1184 – 1264), faz nota na sua obra como na época do imperador romano Henrique III ( 1017 – 1056), um certo nobre e rico jovem foi embruxado através de uma invocação á Deusa Pagã Vénus. O bruxedo foi feito sobre um anel de casamento no qual foi inscrito o nome do jovem, e que foi oferendado á Deusa num rito de casamento satânico, assim unindo o nobre fidalgo á divindade. Havendo isto sido feito, de cada vez que o jovem se tentava unir á sua esposa, o seu corpo fracassava, assim como o da sua esposa recém-casada. O casal sentia-se atrozmente atormentado de cada vez que tentavam a união carnal na sua câmara nupcial, de tal forma que se compreendeu que havia um bruxedo a separa-los. E na verdade, a Deusa manifestou-se em sonhos ao jovem dizendo-lhe que no dia da celebração do seu matrimonio, ele não tinha casado com a sua esposa, mas sim com ela, ( a Deusa), pois que nesse dia uma aliança em seu nome, havia sido oferendada á divindade. Por isso, a Deusa pedia ao jovem que se viesse unir a ela, uma vez que eram marido e esposa unidos por matrimonio. Perante tal aflição, o jovem recorreu de um famoso bruxo romano de nome Palambus. O bruxo Palambus desenhou um sigilo de magia negra num pergaminho, e instruiu o jovem a ir a uma certa encruzilhada numa certa hora nocturna, pois que ali encontraria uma aparição da Deusa e do Diabo. O bruxo disse ao nobre fidalgo que deveria a todo o custo manter-se em silencio, jamais responder ás aparições, e simplesmente mostrar-lhes o pergaminho. O jovem assim o fez, e no meio de uma encruzilhada erma, isolada e cercada pela escura noite, eis que inexplicavelmente apareceu uma mulher vestida como uma prostituta seminua, montada num burro, e empunhando uma vara de ouro, que era uma vara mágica de bruxa. Ao seu lado, caminhava um homem com aspecto de grande e grave importância, olhando-o de uma forma soberba. O homem perguntou-lhe porque estava ali, e o nobre nada respondeu, mas estendeu o papiro aos seus olhos. O Diabo reconheceu o sigilo de magia negra, e praguejando mandou que a linda mulher montada no burro lhe devolvesse o anel de casamento. O bruxedo estava assim desfeito, e o jovem nobre conseguiu assim finalmente unir-se á sua esposa, e consumar o seu casamento. Destino diferente teve o bruxo Palambus, a quem o seu mestre – o Diabo – , amaldiçoou por ter ensinado a uma vitima a formula de desfeitura de um bruxedo de magia negra, e assim ter libertado aquela alma das mãos de uma Deusa Pagã. Estes eventos são testemunhados nas cronicas Beauvais, e assim se confirma o poder da magia negra para afastar ou separar casais.

Outro caso famoso sobre trabalhos de magia negra para separar casais, ocorreu na França do século XVI. Foi nessa época que a bruxa Catharina Latomia , por volta dos anos de 1587, colocou uma erva indicada pelo demónio na cama do homem que desejava embruxar. O homem chamava-se Jean Antoine, e tendo repudiado uma certa amante, recusava-se a voltar aos seus braços, assim como a separar-se da sua esposa, que tinha recentemente dado á luz um bebé. Apesar de embruxado, e apesar de estar em sofrimentos, o homem recusava-se a ceder ao bruxedo, e em voltar á sua amante. Quanto mais o homem teimava, mais o bruxedo castigava, até que chegou ao ponto em que o leite nos seios da esposa secou, e o bebé começou acabou por adoecer. Em suma: grande foi a tragedia que se abateu sobre aquele lar, e o casal acabou mais tarde por se separar. Não há escapatória a uma magia negra desta força: ou a vítima do bruxedo cede aos fins da magia negra, ou os castigos perpetuam-se sem cessar, podendo mesmo chegar ao ponto de contaminar as pessoas que a vitima ama, e tudo acabar em desgraça. Seja como for, a vítima jamais se livrará do bruxedo, nem que quem a mandou embruxar. Jamais.

Por isso mesmo, o célebre demonologista Nicolas Remmy( 1530 – 1612), afirmava na sua obra para se ter sempre receio da magia negra, e que os insensatos não deveriam cair na conversa de quem bruxas e pactos com o Diabo são apenas fantasias, pois os próprios factos desmentem essas conversas, e os factos são atestados por séculos e séculos de queixas verídicas, vindas pessoas verídicas, que sofreram danos verídicos, de verídicas bruxarias. Dizia o notório demonologista que nestes assuntos, «alguns são tão obstinados em perceber esta realidade; esses são os tolos a quem nenhuma desgraça consegue trazer sabedoria»

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