magia negra e Lilith

Magia negra e Lilith

Lilith faz a sua aparição na bíblia na forma da «coruja» mencionada em Isaías 34:14, e também descrita como «o terror da noite» no Salmo 91:5

O nome hebreu Lilit provem na verdade de Layla, que significa «noite».

Sendo um espírito da noite, Lilith era vista como uma entidade associada tanto ás temíveis aparições e assombrações nocturnas, como aos sonhos reveladores, nos quais inseria presságios, ou intervinha para comunicar com os vivos.

As origens do seu nome, advém também do Akkadiano Lilitu, que por sua vez provem do Sumério Lil. Na Epopeia de Gilagamesh , pode-se ler sobre um demónio chamado ki-silil-lil-lá, que tem o seu covil no tronco de uma árvore sagrada. Nos antigos escritos Akkadianos, descrevem-se demónios que se manifestam em tempestades, designando-os por lilu, llitu e lili. Esta Lilu, é uma divindade que se manifesta no vento dos desertos, no vento das tempestades, e é descrita como uma ave. Entre os Babilónicos, Lilth foi assimilada como Lamashtu. Nessa mesma mitologia, figurava Pazuzu, o famoso demónio que faz aparição no filme «o Exorcista».

Certos demónios são tão antigos, que se deram a conhecer a varias culturas e povos em diversos pontos do mundo, a cada um fazendo-se conhecer de formas diferentes, conforme as tradições e crenças dos povos a que se mostravam, de modo a fazerem-se compreender pelos que eram contactados por esses espíritos. A existência de Lilith é tão ancestral, que pode ser encontrada em vários povos da Antiguidade, apesar destes, há altura, nunca terem tido contacto entre sí. Um exemplo disso, ocorreu na Escócia. A bruxa Nickneven foi uma bruxa temida na demonologia popular Escocesa. Era considerada a rainha das fadas, sendo que as fadas eram encaradas nas ancestrais tradições populares como espíritos de bruxas já mortas, ou de bebés falecidos sem baptismo, ou de bebés falecidos prematuramente cuja a alma foi levada por uma fada. Nas velhas tradições demonológicas escocesas, o esposo da bruxa Nickneven era «Old Nick», ou o Diabo. Na verdade, trata-se da mesma relação e das mesmas entidades a quem os Hebraicos chamaram de Lilith e seu consorte Lúcifer, apesar destes povos na altura não se terem cruzado, o que demonstra que estes espíritos tem sempre vagueado os quatro cantos do mundo, revelando-se com nomes e formas diferentes a diferentes culturas.

Sabe-se por isso que as verdadeiras origens de Lilith se perdem no tempo, e que muito antes das escrituras hebraicas a terem mencionado, já ela existia há milhares de anos, e era conhecida pelos povos. Por muitos foi venerada como Deusa, e por outros temida como demónio. Porem: as mesmas entidades que muitos povos veneraram como deusas e deuses, a religião hebraica encarou como demónios. Para se entender esta noção, veja-se que até o próprio Olimpo, morada dos deuses gregos, no Testamento de Salomão ( 8:4), é visto como afinal sendo o Inferno, local onde vários demónios femininos habitam.

Já entre o povo hebraico, ela foi vista como um demónio de cabelos longos e asas, e os homens são avisados para não dormirem sozinhos caso ela se faça aparecer, pois tratava-se de uma espécie de vampiro, que através da luxuria sugava e alimentava-se da força-vital da sua vítima. Era costume que um homem visitado frequentemente por Lilith, começasse a manifestar inexplicáveis sintomas de cansaço, fraqueza, abatimento, fadiga, desfalecimento, perda de forças, emagrecimento, até ao ponto de cair no leito.

Na Bíblia faz-se referência a Lilith ser um espírito que habita em locais ermos, sítios abandonados, e nos desertos.

Algumas tradições hebraicas dizem-na ser a primeira mulher de Adão, outras tradições dizem-na ter sido amante de Adão durante o período em que Adão e Eva estiveram separados, tendo dele gerado uma vasta linhagem de demónios. Há inclusive tradições que dizem que Lilith se manifestou neste mundo incorporando – talvez temporariamente – na Rainha de Sabá, que por isso fez uma enorme viagem para conhecer o rei Salomão, e havendo tido com ele um intenso romance. Lilith é também tida como amante dos demónios Samael – ou Lúcifer – , e Asmodeus – demónio da Luxuria – , assim como é igualmente tida por ser a avó, mãe e progenitora de todas as bruxas e bruxaria. Dizem os saberes religiosos hebraicos que Lilith sobrevoava os tectos das habitações á noite, farejando fosse pelo leite materno de mães que deram há luz recentemente, fosse pelo sémen de homens, pois ambas as substâncias estão repletas de energia-vital.  Diziam também as tradições hebraicas que Lilith podia assumir qualquer forma que desejasse para conseguir fazer-se entrar num lar, desde um gato preto, a uma vassoura, ou até uma madeixa de cabelo preto como a noite.  Lilith aparece no famoso Testamento de Salomão como o demónio Obyzouth, que era uma mulher cujo membros estavam sempre cobertos pelos seus longuíssimos cabelos negros. Dizia-se que quanto um bebé numa noite de Sabbath, estando sozinho num lugar…porem começava a sorrir para alguém invisível, então já se sabia que era Lilith que se encontrava junto do bebé.

Na mitologia hebraica, enquanto que Eva – a segunda mulher de Adão – foi criada a partir de uma costela do homem, já Lilith – a primeira mulher de Adão – foi criada da terra, tal como Adão, e por isso era igual a Adão. Tendo um apetite sexual voraz, Lilith exigiu montar o homem durante o acto sexual, recusando-se a uma posição submissa para com ele. Tal facto desagradava a Adão, que não o permitia. Recusando-se a permanecer no papel de submissão para com o seu marido, Lilith recebe um segredo precioso, e recebe-o de Lúcifer, de quem se torna amante. Esse precioso segredo era o inefável nome secreto de Deus. Sabendo inefável nome secreto de Deus, Lilith conseguiu conjurar ao espírito de Deus, realizando assim a primeira de todas as bruxarias praticadas na humanidade, e logo tornando-se assim a primeira de todas as bruxas. Desse modo, Lilith conseguiu receber um par de asas, por esse meio fugindo de Adão, escapando do Paraíso, e indo habitar numa caverna situada junto ao mar Vermelho. Aí fez-se amante de Asmodeus – o demónio da Luxuria -, dando á luz uma enorme descendência de demónios. Desde então, tomou Lúcifer e Asmodeus por seus dois amantes. A pedido de Adão, Deus ainda enviou três anjos com a missão de trazerem Lilith de volta para a companhia do seu esposo, no Paraíso. A missão falhou, e então Deus – vendo a solidão de Adão – , criou Eva. Também essa haveria de ser visitada por Lilith e Lúcifer, que a seduziram e fizeram cair na tentação ao comer do fruto proibido, e assim conduzindo-a – e a seu esposo Adão – , há expulsão do Paraíso. Depois de serem expulsos do paraíso, Eva ainda haveria de ser seduzida por Asmodeus – que é o verdadeiro pai de Caim, e o verdadeiro motivo pelo qual Deus se desagradou de Caim, preferindo a Abel – , e Adão haveria de ser seduzido por Lilith, dormindo com ela, que deu á luz uma extensa descendência de demónios.

Sendo mãe de todas as bruxas e bruxarias, Lilith é um espírito venerado pelas bruxas. Não é porem venerada pelas bruxas na condição de demónio, mas sim de Deusa, tal conforme o foi pelas civilizações mais ancestrais. Para algumas bruxas, Lilith, Lúcifer e Baphomet constituem a santa Trindade. Esta santa Trindade infernal constitui o Deus das bruxas e bruxos, conforme a santa Trindade celestial constitui o Deus dos padres e freiras. Segundo certas teses ocultistas medievais, conforme é o Deus celestial que concede a padres e freiras – através da ordenação ou da assunção de votos – os seus santos sacramentos e pios dons do espirito, pois – da mesma forma – , este Deus das bruxas, é aquele que concede ás bruxas – através de pacto satânico – , o impuro sacramento, a ímpia sabedoria e os dons ocultos, que lhes  permitem celebrarem á magia negra, e aos trabalhos de magia negra.

A presença de Lilith encontra-se até registada nos mais antigos saberes astrológicos, alguns deles conservados em segredo. Existe um demónio chamado Algol, cujo o nome deriva do Arábico Al Ghul, uma referencia á «cabeça do Demónio». Astrológicamente, trata-se de uma estrela situada na constelação de Medusa, e atribuem-lhe uma natureza demoníaca. Havia astrólogos na antiguidade, que a consideravam a estrela mais demónica dos céus, de tal forma que a chamavam a Estrela do Demónio, e os astrólogos Hebreus da Antiguidade nomearam-na de Rosh há Satan, ou a cabeça de Satanás. Outros ocultistas Hebreus, chamavam-se porem, Lilith. Esta estrela representava um dos secretos demónios Zodiacais, a quem poucos conhecem. Sabendo da influência astrológica destes demónios, as bruxas invocavam forças de trevas ancestrais, capazes de gerar os mais espantosos efeitos através dos seus trabalhos de magia negra.

Já na demonologia Babilónica, o Inferno chamava-se Aralu, e era governado por Nergal, o Senhor do submundo, e a sua esposa Ereshkigel, num claro paralelismo entre Lúcifer e Lilith. Os demónios eram parte da vida comum na civilização babilónica, e desempenhavam um papel importante em todo o tipo de assuntos do quotidiano. A demonologia Babilónica identificava os demónios como criaturas espirituais que habitavam nos campos, nas ruínas, nos desertos, e em torno dos cemitérios. Os Babilónicos chamavam aos demónios de Alu, havendo entre estes as Lilu, ( espectros), os Utukku ( espíritos de pessoas mortas prematuramente), e os Rabisu, ( vampiros). De acordo com textos descobertos em escavações arqueológicas, sabe-se que os demónios da magia era Ea e Marduk. Já Lili e Lilitu, eram demónios femininos que seduziam homens, e que na verdade são Lilith. È  já nestas tradições da Antiguidade que se entende que Lilith já andava a rondar a humanidade muito antes de ser conhecida nas Escrituras Hebraicas pelo nome de Lilith.

Lilith foi a primeira demónio Sucubbus,  e a mãe de todos os demonios Sucubbus e Incubbus, demonios que por natureza tem uma intima ligação com bruxas e bruxos, muitas das vezes seduzindo-os para o caminho da magia negra, aliciando-os ao Pacto com o Diabo que converte mulheres e homens em bruxas e bruxos, e depois acompanhando-os por toda a vida na forma de espiritos demoniacos familiares.

O próprio Papa Inocencio VIII ( 1432- 1492), emitiu uma bula papal em 1484, confirmando a existência dos demónios sucubbus e incubbus. Afirmam vários grimórios satânicos, que um demonio incubbus é um demonio masculino que procura a mulher durante a noite, deitando-se sobre ela durante o sono, e tendo com ela relações carnais. A vítima pode nem sequer se aperceber do ocorrido, como pode até ter uma experiencia de grandes prazeres, ou ao contrario, viver autênticos terrores nocturnas na forma de fortes pesadelos, ou sentindo um grande peso sobre si, e que a paralisa. Seja como for, este demonio vampiriza a sua vítima, alimentando-se da sua energia vital. Porem, tratando-se de uma bruxa, o caso muda consideravelmente, pois ao passo que o demonio se alimenta da bruxa, porem também lhe retribuiu auxiliando-a nas suas artes de magia negra. Quando assim acontece, o demonio incubbus passa a ser um espirito demoniaco familiar da bruxa. Ao longo da Idade Media, os demónios incubbus foram conhecidos por vários nomes: na França chamavam-lhes Follet, na Alemanha chamavam-lhes Alp, na Itália eram conhecidos por Folleto, e na Espanha diziam-se ser o Duendes. O demonio sucubbus é o género feminino do demonio incubbus.

Sobre os demónios sucubbus, sabe-se que a primeira de todas as demónios sucubbus foi Lilith, que quando seduziu e copulou com Adão já caminhando nesta terra, vindo manchado de pecado após a sua expulsão do Paraiso, então gerou uma descendência de sucubbus e incubbus que tem existido e vindo a multiplicar-se até aos dia de hoje. Nos ensinamentos hassídicos do judaísmo medieval, já se mencionava a criatura de nome Aluqa , uma demonio feminino de atraente beleza, que levava os homens ao esgotamento, e muitas das vezes ao suicídio.

Quando estes espíritos Sucubbus ou Incubbus se associam a um bruxo ou a uma bruxa, tornam-se naquilo que é conhecido como um espirito demoniaco familiar das bruxas.

Lewis Spence ( 1874 – 1955), um notório ocultista Escocês, afirma no seu compendio «Encyclopaedia of the Occult» (1920), que um Sucubbus é um demonio feminino que pode assumir forma humana, fazendo-o normalmente através de possessão demoníaca de uma mulher. O rabino Elias afirmava que Adão depois de expulso do paraíso, foi visitado durante cento e trinta anos por varias demónios succubus, e teve relações carnais com elas. Uma dessas demónios Sucubbus, foi Lilith, a mae de todas as sububbus, e a primeira de todas as sucubbus. Há varios casos historicamente documentados sobre aparições de demónios Succubus. Um desses casos ocorreu na Italia da idade Media, no tempo do rei Roger Borsa ( 1060 – 1111). Roger Borsa foi um normando duque de Apulia e Calabra e regente do sul de Italia. Sob o seu reinado, e por volta de  1085, aconteceu o caso da célebre sucubbus, que chegou mesmo a ser mencionado ao Papa Urbano II ( f. 1099). Certa vez, numa noite de lua cheia, um jovem nobre da Sicília estava a banhar-se num lago com outros fidalgos amigos, quando lhe pareceu ver alguém afogar-se e lançou-se á sua salvação. Tendo retirado da água uma jovem e bela mulher, o nobre enamorou-se dela, casou com ela, a tiveram uma criança. Porem, logo apos o parto, a mulher desapareceu misteriosamente, levando consigo o bebé. O jovem nobre procurou pela sua esposa e recém-nascido filho por todo o lado, porem inutilmente. A mulher e o bebé tinham-se esfumado como se nunca tivessem existido. E porem, todas as noites de lua cheia, a silhueta de uma jovem mulher desnudada com uma criança aparecia junto ao lago onde o nobre havia conhecido a sua mulher, para logo depois desaparecer antes que o nobre pudesse alcançá-la. Soube-se então que a jovem mulher era uma demonio Sucubbus que tinha acasalado com o jovem para gerar uma descendência, e de tempos a tempos manifestava-se-lhe, sem porem nunca mais ter regressado. Outro caso de uma aparição de uma demonio sububbus ocorreu na Escócia do século XV. Hector Boece ( 1465 – 1536), um filosofo escocês, mencionava na sua obra  «History fo Scotland» que certa vez um belo jovem foi perseguido pelo espectro de uma demonio feminina, que a dada altura atravessou a porta do seu quarto para o pedir em casamento. O jovem procurou a ajuda de um Bispo, que lhe recomendou jejuns e oração, sendo que passado algum tempo a demonio o deixou de seguir. O caso porem foi célebre, e ficou documentado. Outro caso da manifestação de uma demonio sububbus ocorreu no Egipto, embora tivesse sido presenciado e descrito por um empresário Francês do seculo XIX. Delandre ( 1883 – 1923), um empreendedor e empresário Francês, contava que no Egipto tinha testemunhado o caso de um ferreiro que estando a trabalhar á noite, do nada viu aparecer-lhe uma linda mulher desnudada diante dele. O ferreiro suspeitando que havia algo de errado com aquela situação, atirou um ferro ardente na direcção da mulher, que imediatamente levitou diante dos seus olhos, para depois desaparecer.

Um outro caso famoso sobre a aparição de demónios succubus, ocorreu dentro dos muros do próprio Vaticano. O Papa Silvetre II (946 – 1003), confessou que durante grande parte da sua vida tinha mantido relações carnais com uma demonio Sucubbus, de nome Meridiana. Foram assim inúmeras e celebres as aparições de demónios sucubuus, e que são uma realidade comprovada pelas evidencias, relatos e testemunhos.

Também no ano de 1453, na Normandia, houve o celebre caso do padre Guillaume Edeline, pior da paroquia de Saint-Germain-en-Laye, que admitiu abertamente ter um relacionamento com uma demonio Sucubbus, e que havendo-se enamorado dela, tinha participado num Sabbat Satânico onde se submeteu a Satanás, e dessacralizado os seus votos, converteu-se num padre satânico.

Brignoli, no seu Alexicacon, relata que em Bergamo, no ano de 1650, um jovem de vinte-e-dois anos idade quando estava no seu quarto de cama, quando lhe entrou pela porta uma linda empregada de nome Teresa, por quem ele havia antes estado enamorado. Para sua grande surpresa, a bela mulher conta-lhe que havia fugido de casa, e que procurava refugio junto dele. Embora receando que a situação fosse algum tipo de engano, o jovem aceitou ajudar a empregada. No decorrer na noite, as solicitações sensuais da mulher tornaram-se insuportáveis, e o jovem entregou-se indulgentemente aos braços da mulher. Porem, no meio da relação carnal, a ilusão desfez-se, e o jovem viu que estava não nos braços da empregada, mas sim de um demónio sucubbus. Porem, incapaz de interromper o decurso da lascívia, o jovem deixou-se levar pela tentação. Nas noites seguintes, repetiu-se a mesma luxuria. Noite após noite de devassidão, o jovem não conseguia parar com as visitas da demoniza sucubbus. Aquela relação demoníaca durou por meses e meses, até que o jovem se conseguiu libertar da demoniza. Os eventos acabaram documentados em registo histórico da época.

Um dos casos de demónios sucubbus que eram simultaneamente um espírito familiar demoníaco de um bruxo, ocorreu na Alemanha do seculo XVII. O caso ficou historicamente documentado, e sucedeu com o notório bruxo alemão de nome Johannes Junius ficou conhecido por ser amante e ter um relacionamento com um demonio sucubbus. A demonio succubus abordou depois Johannes Junius incorporando por possessão demoníaca no corpo de uma linda bruxa. Dessa forma o demonio sucubbus seduziu o homem, levando-a a celebrar pacto com o demonio, e com ele saciando-se em actos lascivos. Tudo isso sucedeu quando Junius foi levado pela demonio sucubbus ao seu primeiro Sabbat satânico, onde a Hóstia sagrada foi profanada, e o bruxo recebeu a sua marca do Diabo, que no seu caso consistia numa mancha na forma de uma folha de um trevo. O bruxo recitou depois a fórmula que a bruxa lhe ensinara, dizendo «Renuncio a Deus no Céu e todas as suas hostes, e reconheço o Diabo como meu Deus». Depois disto dito, o bruxo Junius foi baptizado em nome do Diabo. O seu nome cristão foi assim riscado do Livro da Vida de Deus, e um novo nome satânico foi inscrito no Livro da Morte do Diabo. O bruxo foi assim baptizado com o nome de Krix pelo próprio Diabo, e ficou nesse momento a saber que o demonio feminino que o acompanhava se chamava Vixen. Depois da cerimónia estar concluída, todas a demais bruxas e bruxos acolheram Junius na comunidade, dizendo que agora sim, eram todos iguais. Dai em diante Junius passou a celebrar trabalhos de magia negra, a frequentar os Sabbats satânicos, sempre acompanhado do demonio sucubbus que o recrutara. Sendo um demonio succubus uma entidade particularmente poderosa em assuntos de sedução e lascívia, os trabalhos de magia negra para o amor e luxuria celebrados pelo bruxo e auxiliados pelo seu demonio feminino, tornaram-se lendários, pois tinham espantosa eficácia.

Os ocultos e antigos grimórios de magia negra, apontam este demónio feminino como sendo o adequado para se dirigirem os mais fortes trabalhos de magia negra . A Lilith são dedicadas as mais fortes orações de magia negra, ou orações satânicas. Sabendo as ancestrais e secretas formulas ocultas para invocar Lilith, as bruxas e bruxos tem deste sempre celebrado os mais fortes trabalhos de magia negra.

Procura um verdadeiro trabalho de magia negra?

Escreva-nos!

© 2019 – 2020, admin. All rights reserved.

This entry was posted in magia negra and tagged , , , , , , , , , , , , . Bookmark the permalink.