Trabalhos de amarração

Trabalhos de amarração

O Malleus Maleficarum ( 1486), dos demonologistas Jacob Sprenger ( 1438 – 1495), e Heinrich Kramer,  ( 1430 – 1505), descreve como nas missas negras as bruxas copulam com demónios que incorporam em corpos humanos através de possessão demoníaca. Na maioria das vezes os demónios que se fazem manifestar nas missas negras com a finalidade de copularem com as bruxas e bruxos, são demónios Incubbus e Sucubbus, que incorporando em corpos através de possessão demoníaca, satisfazem os seus apetites carnais através do pecado e da luxuria. são Tomás de Aquino, ( 1225-74), deixou um legado de escritos nos quais descreveu sobre as bruxas, e sobre a forma como os demónios Incubbus as procuravam para com elas realizarem actos lascivos, e através da luxuria firmarem com elas Pactos demoníacos, depois auxiliando-as na feitura dos mais fortes trabalhos de magia negra, especialmente aqueles ligados ao erotismo e á luxuria, conforme as amarrações do amor.

No célebre grimório Demonology (1597) do Rei James I de Inglaterra (1566 –1625), dá-se nota que através do pacto com o Demónio, «o Diabo obriga-se a ensinar ás bruxas as artes da bruxaria e as ciências da magia negra, o que é fácil ele fazer, pois ninguém nisso é mais instruído que Ele.» E para isso mesmo, toda a bruxa recebe um espírito familiar demoníaco que a acompanha ao longo de toda a vida, e que lhe ensina os segredos e formulas dos mais fortes bruxedos

Nicolas Remy( 1530 – 1612), foi um demonologista Francês que presenciou pessoalmente vários casos verídicos de bruxas, bruxaria e trabalhos de magia negra.  Com as conclusões que retirou das suas experiências e observações, Nicolas Remy escreveu a obra «Demonolatreiae», publicado em 1595. Nicolas Remy faz nota na sua obra sobre uma famosa bruxa de nome Catherine de Freissen, que por volta dos anos de 1589 usava de saberes ocultos que o seu espírito demoníaco familiar lhe ensinava, para contagiar a quem ela quisesse embruxar com a sua magia negra.

Em 1616, Janet Irving era uma bruxa famosa na Escócia. A bruxa Janet tinha tido relações profanas com o Diabo, entregando-se-lhe em devassa luxuria, celebrando pacto com de Demónio, e tendo dele recebido sabedorias de magia negra que lhe permitiam lançar os mais fortes trabalhos de magia negra. Todas as semanas, a bruxa Janet entregava-se de braços abertos e profana volúpia a um demónio Incubbus que a visitava, e respondia ás suas invocações. E do mesmo modo que era pela sua herética luxuria com demónios que a bruxa Janet recebia os seus saberes ocultos, era também em trabalhos relacionados com a luxuria e assuntos amorosos que ela providenciava os maiores resultados. Os seus trabalhos de amarração eram por isso extremamente eficazes, motivo pelo qual havia gente de todos os cantos da Escócia que procuravam pelos seus préstimos ocultos.

Por volta dos anos de 1612, Sr.a Wenham era conhecida pela bruxa de Walkerne, uma pequena vila no norte de Hertford, Inglaterra. Os seus trabalhos de magia negra eram fortes e sem escapatória, especialmente aqueles que eram amarrações para ajudar em problemas matrimoniais. Um desses bruxedos tornou-se famoso na sua região. Certa vez uma mulher amargurada pela traição do marido, requisitou os seus préstimos ocultos. Ao que a esposa traída dizia, o seu marido, um homem de posição chamado Gardnier, andava perdido de paixões por uma jovem de nome Anne thorne, que era sua serva. Na mesma noite, a bruxa murmurou um encantamento de magia negra ao fogo da sua cozinha, enquanto lhe lançava gravetos de madeira. E cada graveto que lançava ao fogo, a bruxa recitava o encantamento. Chovia torrencialmente, e estava uma forte tempestade. Nessa mesma noite, Anne thorne estava na sua cozinha sentiu uma estranha moléstia na cabeça e perdeu a noção daquilo que estava a fazer. Quando abriu os olhos, estava no meio da floresta, seminua, e debaixo de um terrível temporal. Não tinha ideia de como ali tinha chegado, nem o que se tinha passado consigo. Viu diante de si a bruxa que lhe disse para se aquecer, e quando olhou para o lado viu uma pequena fogueira feita debaixo de uma árvore, e roupas dobradas junto á fogueira. Anne vestiu-se, aqueceu-se, e depois ouviu uma voz que lhe disse «Não deverias fazer os outros sentirem-se perdidos e abandonados como estás agora». A voz disse-lhe também «Leva um graveto dessa fogueira, e queima-o quando chegares a casa. Devolverá o marido á esposa, e receberás um amor teu». A jovem vestiu-se, fugiu daquele local, e andou toda a noite perdida na floresta até que foi encontrada por um lenhador que a levou a casa. Estando o dia a nascer, Anne queimou o graveto no fogo da sua cozinha, e apaixonou-se imediatamente pelo jovem lenhador que a tinha salvo na floresta. O marido infiel regressou ao seu lar, e o caso tornou-se conhecido, havendo inclusive chegado aos ouvidos do magistrado da localidade, Sir Herbert Chauncey, que tomou nota destes eventos nos seus escritos.

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