Amarrações de são Cipriano

Amarrações de são Cipriano

No capitulo I do Livro III do célebre grimório Demonology (1597) do Rei James I de Inglaterra ( 1566 –1625), dá-se nota da existência do espírito alado que se agrada em incorporar numa coruja, e que foi conhecido tanto dos Romanos como dos Hebreus, e cujo o nome é Lilith, a Rainha do Inferno. São também mencionados aqueles a quem os Antigos Romanos chamavam de Lemures, que são os espíritos dos mortos.

O grimório Demonolatreiae ( 1595) do notório demonologista Nicolas Remy (1530 – 1612), faz nota de como o erudito Romano Plínio, ( 23 – 29 d.C), deu testemunho na sua obra  sobre inúmeros casos de aparições de espíritos de mortos que ocorreram até com as mais reputadas, cultas e insuspeitas altas personalidades de Roma, eliminando-se assim o estigma da ignorância como forma de lançar duvidas sobre fenómeno. Por vezes, espíritos de mortos que estão eternamente condenados, ficam a vaguear neste mundo, e por vezes rondam o cemitério onde os seus restos mortais foram sepultados. O erudito bizantino Michael Psellus, ( n. 1017), foi um autor que fez varias menções aos grimórios de magia negra do rei Salomão , e dos seus saberes que permitiam invocar e controlar espíritos e demónios. Na sua obra De Deamonibus, faz-se menção ao uso de cemitérios e corpos de defuntos para a celebração dos mais fortes trabalhos de magia negra. Um desses trabalhos de magia negra que ficaram na história do ocultismo, era aquele em que se usava da mão cortada de um morto condenado á perdição eterna, cuja a alma era invocada e usada nas mais sinistras bruxarias de magia negra.  Este ensinamento consta em alguns antiquíssimos manuscritos de s. Cipriano, o bruxo (f. 258 d.C).

Em suma: As bruxas lidam com todas estas entidades, pois tendo pacto com o Diabo, isso abre-lhes portas a conjurar tanto demónios como espíritos de defuntos, e usá-los nos seus trabalhos de magia negra. Sabe-se há muito que s. Cipriano, o bruxo, teve um forte pacto com Satanás, por via do qual recebeu instrução em todas estas fórmulas, e dos meios para com elas gerar os mais fortes bruxedos, incluindo as mais imparáveis amarrações.

No século XVIII, existia uma notória bruxa na vila de Hiderwell, Inglaterra.  A bruxa habitava perto de um poço, e era ali que a bruxa celebrava os seus ritos de magia negra. Na água do poço jaziam os ossos de um condenado que morreu sem nunca conhecer a água do baptismo, e era daquele poço que a bruxa retirava a água que vertia no seu caldeirão, onde celebrava os seus bruxedos. Dizia-se que aquela água atraia fadas, que eram na verdade espíritos de bruxas já mortas que eram vistos á noite a vaguear em redor daquelas águas, motivo pelo qual ninguém nas redondezas se aproximava do poço quando anoitecia. Por volta dos anos de 1708, a bruxa era conhecida por receber casos de namorados desavindos e casais com problemas. A todos eles a bruxa respondia com a feitura de amarrações feitas com a água daquele poço derramada no seu caldeirão. As amarrações da bruxa de Hiderwell tornaram-se lendárias, pois reconciliavam todos aqueles que estavam afastados, e fazia sempre o embruxado enamorar-se arrebatadamente por quem tivesse solicitado a amarração. Os segredos desta água amaldiçoada com que a bruxa trabalhava no seu caldeirão ao preparar as mais fortes amarrações, foram séculos antes descritos em manuscritos de s. Cipriano, o bruxo. Uma vez preparada, a água era dada a beber a um boneco baptizado por um padre satânico, com o nome da pessoa que se pretendia embruxar com a amarração, pois que nesse momento era como se a própria pessoa estivesse a beber a água com a própria boca. Por vezes as pessoas sentiam-se estranhamente enfartadas sem motivo, ou com náuseas, e ás vezes chegavam inexplicavelmente a vomitar água. Dai em diante, a pessoa acabava por alterar a sua atitude, e ia entregar-se arrebatadamente apaixonada a quem a tinha mandado embruxar.

Jacques Collin de Plancy ( 1793 – 1881) célebre ocultista e demonologista Francês, autor do influente «Dictionnaire Infernal», um tratado de demonologia publicado em 1818, dá nota na sua obra da existência de um padre Jesuíta de nome Jean-Baptiste Girard. O padre Girard ficou famoso por celebrar fortes bruxedos de amarração usando-se de grimórios de maga negra que possuía, alguns dos quais contendo fortes fórmulas de magia negra de s. Cipriano, o bruxo. Com essas fórmulas, o padre embruxou e seduziu diversas donzelas e senhoras, que lhe caiam apaixonadamente nos braços. Os seus bruxedos eram irresistíveis, e foram muitos aqueles que procuraram aos préstimos ocultos do padre satânico, solicitando-lhe as suas famosas e espantosas amarrações. Os antigos e preciosos saberes de s. Cipriano nunca falharam ao padre que deles sempre colheu grande benefício, com amarrações que eram arrebatadoras.

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